A edição de hoje
Ministra reconheceu que a decisão do BCE não influenciou a solução utilizada.
A ministra das Finanças admitiu no Parlamento que mesmo que o Banco Central Europeu (BCE) tivesse dado mais tempo até retirar o estatuto de contraparte ao BES, a opção para o futuro do banco seria a mesma.
"Vamos admitir que o BCE tivesse dado mais tempo. O que isso significaria era que se poderiam equacionar outras opções e se não tivesse aparecido capital privado poderia ter-se equacionado de outra forma entre uma resolução e uma recapitalização", começou por explicar Maria Luís Albuquerque em resposta a uma pergunta da deputada do CDS-PP Cecília Meireles.
Logo a seguir, a governante enfatizou que "mesmo que tivesse sido dada mais uma decisão, admito que a decisão do BdP fosse a mesma", ou seja, a resolução. E concretizou: "Mesmo que tivesse havido mais tempo para ponderar mais alternativas a resolução seria sempre a melhor solução."
No entender da ministra, a diferença entre a resolução e a recapitalização pública
está "no tamanho do problema e para quem iria a conta". "Nem sequer lamento que o Banco de Portugal tenha tido pouco tempo para decidir porque esta solução é melhor."
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