A cimenteira Semapa venceu, esta segunda-feira, o concurso de privatização de 30 por cento do capital da papeleira Portucel. A ministra das Finanças afirmou, em conferência de Imprensa, que o Governo aprovou a proposta da empresa de Pedro Queiroz Pereira.
Segundo Manuela Ferreira leite e Carlos Tavares, ministro da Economia, a proposta da Semapa foi considerada a que melhor cumpre os requisitos do caderno de encargos. Esta privatização vai render aos cofres do Estado 334 milhões de euros.
A ministra das Finanças afirmou que “o Governo decidiu seguir na totalidade a proposta apresentada pelo júri” , que tinha considerado que apenas a proposta da Semapa reunia as condições do concurso. Da mesma forma, o Conselho de Administração da Portucel mostrou-se favorável à proposta da Semapa, cuja entrada na Portucel faz com que a papeleira passe a ficar detida em maioria por capital privado.
Recorde-se que, além da Semapa, estavam em concurso a empresa canadiana Domtar, a sul-africana Mondi, a britânica Lecta e o grupo português Cofina.
COFINA INSATISFEITA
A Cofina reagiu com insatisfação ao anúncio da vitória da Semapa no concurso à Portucel, através de um comunicado que passamos a reproduzir:
"A Cofina continua convicta de que a sua proposta era a melhor e que assegurava, simultaneamente, a salvaguarda dos factores que o próprio Estado considerou como mais importantes neste processo, a saber:
1. Competência e experiência de gestão comprovada no sector;
2. Assunção clara do interesse exclusivo na compra dos 30% e da manutenção da Portucel como sociedade aberta;
3. Entrega de activos, nomeadamente florestais, valiosos para a sustentabilidade da Portucel e com elevado valor estratégico para o País, com oferta de elevadas sinergias;
4. Projecto estratégico claro para se obterem ganhos de produtividade significativos, assegurando a posição competitiva da Portucel nos mercados internacionais.
5. Efectiva manutenção do centro de competência e decisão em Portugal
Sem esquecer que esta proposta era a única que garantia a não desvalorização da posição remanescente do accionista do Estado.
Por este conjunto de razões, a Cofina acredita que não foi tomada a decisão que defende o melhor interesse de uma das principais empresas industriais portuguesas e o do próprio País.
O FUTURO
A Celulose do Caima continuará a desenvolver a sua actividade florestal e industrial, procurando ultrapassar os níveis de competitividade já atingidos pelo Grupo e que superam, entre outros importantes players internacionais, os da própria Portucel."
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