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Artigo exclusivo

Homicida usa almofada para abafar execução a tiro de empregada de lar em Castro Daire

Maria Celeste Madureira foi encontrada por um filho após faltar ao trabalho. Estava na cama, de barriga para baixo.

25 de fevereiro de 2021 às 01:30

Maria Celeste Madureira, de 53 anos, faltou terça-feira ao trabalho no lar da Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire. Várias pessoas ligaram-lhe para o telemóvel ao longo do dia e nunca atendeu. Pelas 17h30, um dos três filhos foi então à casa e encontrou-a morta, vestida ainda com o pijama e deitada de barriga para baixo. Chamou por socorro, mas quando os bombeiros chegaram ao local depararam-se com um “cenário complexo”. “Executamos o protocolo e chamámos as entidades competentes”, disse esta quarta-feira ao CM Ana Oliveira, adjunto do comando dos Bombeiros de Castro Daire. Tendo em conta o cenário de crime, a GNR mobilizou a PJ, que esta quarta-feira trabalhou em vários cenários.

Considerando-se uma mulher “muito divertida”, como se descrevia nas redes sociais, Maria Celeste era vista como uma pessoa “dinâmica”. Familiares e amigos desesperavam esta quarta-feira por respostas para este crime. "Há poucos dias, ela esteve em minha casa e contou-me que andava a ser ameaçada. Estava aterrorizada", contou ao CM uma amiga. A vítima foi ao posto da GNR relatar o caso, mas não terá formalizado queixa.

Maria Celeste era natural de Cinfães e deixa três filhos, de 19, 25 e 34 anos. Mudou-se para Castro Daire, onde conseguiu arranjar trabalho. Até ao início da noite, a Polícia Judiciária de Vila Real ainda não tinha efetuado qualquer detenção relacionada com o caso. 

Pormenores

Investigação

Os inspetores da PJ de Vila Real passaram grande parte da madrugada e todo o dia de ontem a recolher vestígios e provas no local do crime. Algumas das diligências foram mesmo acompanhadas por familiares da vítima mortal.

Autópsia realizada

O corpo de Maria Celeste foi removido pelos Bombeiros de Castro Daire durante a madrugada ontem para o Gabinete do Instituto de Medicina Legal do Hospital de Viseu. A autópsia foi ontem realizada e contou com a presença de inspetores da Polícia Judiciária.

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