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Polícia procura brasileiras desaparecidas

Autoridades de Portugal e Brasil sem rasto de três jovens a viver em Lisboa desde janeiro.

27 de maio de 2016 às 01:45

Telemóveis desligados, contas no Facebook apagadas e zero contactos desde o final de janeiro. É este o cenário que as autoridades – Polícia Judiciária, Interpol e Polícia Federal brasileira – estão a investigar devido ao desaparecimento de três mulheres brasileiras – duas delas irmãs – em Lisboa. Não dão sinais de vida desde então.

Michelle Santana Ferreira, de 28 anos e na altura grávida de três meses, a irmã Lidiana Neves Santana (16) e a namorada desta, Thayane Milla Mendes (21), fizeram o último contacto para o Brasil a 29 de janeiro. E o mistério adensou-se quando o noivo de Michelle, Dinai Alves Gomes, regressou à terra natal, no estado de Minas Gerais, poucos dias depois.

"O pior é eu não saber se as minhas filhas estão vivas ou mortas. Há quatro meses que não tenho nenhuma notícia delas. É muita dor", disse Solange Santana, a mãe de Michelle e de Lidiana, à imprensa brasileira.

Segundo as explicações que o noivo deu à mãe das duas irmãs desaparecidas, "elas estariam a viajar para Londres porque a Michelle largou o emprego e apagou o Facebook para não ser encontrada pela ex-patroa". "Mas eu desconfio dessa história. Elas não iriam para outro país sem me avisar", garante a progenitora, desesperada com a falta de informações.

De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros brasileiro, que está a acompanhar o caso, não há registo nem da saída das mulheres de Portugal nem da sua entrada no Reino Unido.

A Interpol emitiu um alerta no início desta semana, mas ninguém sabe do paradeiro das três mulheres.

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