João Fernando Cotrim de Figueiredo nasceu em Lisboa a 24 de junho de 1961. É licenciado em economia e mestre em Gestão de Empresas. É eurodeputado da IL.
Somos um país que há 51 anos comemora a liberdade, mas que acumula obstáculos para não a aproveitar plenamente. Aceitamos, e até criamos, barreiras à nossa realização, como se imaginar um Portugal melhor fosse um sonho irrealizável, e concretizá-lo uma missão impossível. É hora de pôr fim a esta preguiça da vontade, assumir a escolha por um País em movimento e recusar um Portugal em ponto-morto. Uma das grandes lições que aprendi, foi que decidir é, antes de tudo, sentir. E uma outra, baseada em centenas de decisões que tomei ao longo dos anos, é que todas as decisões determinam o caminho seguinte.
Agora, cada português enfrenta um desafio essencial: escolher a pessoa que representará o País ao nível mais elevado. Como noto sempre que alguém secundariza as suas funções, um Presidente da República não governa, mas deve inspirar. Não executa, mas deve motivar. É para isso que me candidato. Num artigo recente, um especialista comportamental analisou diversos candidatos. Sobre mim faltou-lhe referir uma característica vista por uns como qualidade e por outros (espero que bem menos) como um defeito: a frontalidade. Assumo-a.
Só é frontal quem é livre. E a liberdade é, para mim, o nosso maior valor e nunca a devemos dar por adquirida. Assim, deixem-me ser completamente frontal. Nestas presidenciais, qual é aquela que sentem como a vossa melhor escolha? Quem intuitivamente apercebem ser o candidato que melhor corporiza a capacidade de representar ao mais alto nível o País que merecem os nossos filhos e netos? Como pai e avô, tudo farei para vencer o maior desafio de todos, o de ganhar e merecer a vossa confiança. Em tempos de incerteza, admito que muitos eleitores sintam a pressão de optar por alternativas que não refletem as suas aspirações mais genuínas, mas que prometem mais segurança ou estabilidade. É justificável, compreendo, mas não é desejável. Mais subtil ou mais descarada, a “armadilha do voto útil” é a perpetuação de um ciclo de mediocridade. Da falta de ambição e coragem para escolher a melhor liderança política.
A coragem, a par da liberdade, é outra qualidade essencial numa escolha. Significa estar disposto a arriscar em prol de um futuro melhor. Ao valorizar a oportunidade de seguir uma primeira escolha, queremos enfatizar a importância de líderes e políticas que inspirem confiança, sim, mas também que desafiem as normas estabelecidas e tenham uma visão clara para o futuro, resolvendo os problemas imediatos, mas que cuide do legado que deixaremos às gerações vindouras. O que vos peço é que vençam os obstáculos à vossa própria liberdade e sintam – verdadeiramente sintam! –, quem merece e a quem desejam entregar o vosso voto. Porque, ao fazê-lo, estão também a fazer a vossa escolha entre um País vibrante e moderno e um outro, que não quero imaginar qual poderá ser. Porque a imaginação, essa, guardo-a para um Portugal melhor, assente na Cultura, Conhecimento e Crescimento. É um grande desafio? Sem dúvida. Se não fosse não estaria aqui, convosco, para o superar. Desde que seja a vossa primeira escolha para a segunda volta.
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