Socialista notou ainda que a coligação "Por ti, Lisboa" (PSD, CDS-PP e IL), liderada por Carlos Moedas, não se tem feito representar em "vários debates".
A cabeça de lista da coligação "Viver Lisboa", Alexandra Leitão, considerou esta quarta-feira "lamentável" que o atual presidente da Câmara da capital , Carlos Moedas, ainda não tenha divulgado o seu programa eleitoral para as autárquicas de 12 de outubro.
"Temos as nossas propostas [...] muito claras no programa, ao contrário da coligação dirigida pelo ainda presidente de câmara, cujo programa é ainda desconhecido. Acho isso uma coisa lamentável, os programas têm que estar públicos, para ser vistos, para ser analisados, para ser criticados, para ser tudo", apontou, em declarações aos jornalistas durante uma ação de campanha na Cantina Velha da Universidade de Lisboa, na Cidade Universitária.
Salientando que "uma candidatura que se preza tem que ter um programa que seja dado à crítica", já que os eleitores votam "em programas", Alexandra Leitão questionou como pode "dizer às pessoas que devem votar em programas se depois os programas são desconhecidos".
A socialista notou ainda que a coligação "Por ti, Lisboa" (PSD, CDS-PP e IL), liderada por Carlos Moedas, não se tem feito representar em "vários debates", criando "uma certa opacidade, que não é boa para que as pessoas votem em consciência".
Alexandra Leitão dedicou o dia de esta quarta-feira aos mais jovens e ouviu-os confirmar que há menos deslocados entre os universitários.
"Há mesmo alunos que entram e acabam por desistir, porque para pagar a renda têm que trabalhar, para trabalhar não conseguem articular com os estudos e isso é perda de capital humano", lamentou a ex-secretária de Estado da Educação, "muito" preocupada com essa redução verificada este ano letivo.
"Pode ser só uma coisa pontual, mas deve-nos preocupar", alertou, realçando que à Câmara Municipal cabe investir em residências e lembrando que apenas uma das que estavam previstas já abriu.
Professora na Faculdade de Direito de Lisboa, Alexandra Leitão confessou que não entrava na Cantina Velha "há anos" e esperou mais de uma hora, entre tirar a senha e recolher o prato, para se sentar a almoçar, mas, nesse período, foram poucos os jovens que a abordaram, aparte os que integram a comitiva e estão já ligados a estruturas partidárias.
"Há muitos jovens que, mesmo tendo pensamento político, por exemplo sendo um socialista democrata, não se querem associar [a partidos]. Votam nesse partido, apoiam esse partido, mas não querem estar ativamente ligados, por exemplo, a uma campanha", reconheceu à Lusa Tomás Vintém, de 17 anos, a estudar na Universidade Lusófona e coordenador da Federação de Estudantes Socialistas de Lisboa.
Não é o caso de Beatriz Pereira, 22 anos, candidata à Assembleia Municipal de Lisboa pela "Viver Lisboa" e a estudar na NOVA SBE, que acha que "os jovens têm muito interesse naquilo que é a criação de comunidade na cidade" e defende "políticas públicas que realmente beneficiem quem quer viver em Lisboa".
Da coligação "Viver Lisboa" Tomás Vintém espera que perceba que "há muitos estudantes que não moram no concelho de Lisboa, mas que estudam" na capital, que "tem que ser funcional" para todos.
Concorrem à Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU (PCP/PEV) e um do BE.
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