Candidata admitiu uma campanha de sensibilização para "mudar mentalidades".
Alexandra Leitão disse esta quarta-feira esperar que Lisboa se torne uma cidade mais acessível para pessoas com deficiência caso seja eleita presidente da autarquia nas eleições de 12 de outubro, admitindo uma campanha de sensibilização para "mudar mentalidades".
A cabeça de lista da coligação de esquerda PS/Livre/BE/PAN à Câmara Municipal de Lisboa recebeu esta quarta-feira associações da área da deficiência, na sede da Federação da Área Urbana de Lisboa do Partido Socialista, para uma conversa que definiu como "muito útil" e na qual a opinião unânime foi a de que a cidade "precisa de ser mais acessível".
"Há imensos entraves nas acessibilidades, seja nos passeios, no acesso aos autocarros, em elevadores avariados, por exemplo, no metropolitano, e nas escadas rolantes, seja no facto de não haver um sinal sonoro na maior parte dos semáforos para os invisuais atravessarem", enumerou.
A candidata socialista vincou que Lisboa "não é uma cidade confortável para peões" e ainda "muito menos amigável" para crianças, idosos e peões com deficiência. "Se já não é fácil quando não temos essas limitações, agora imagine-se quando temos", completou.
As associações transmitiram a Alexandra Leitão a importância de haver "um programa para a adaptação das habitações", nomeadamente da "acessibilidade dentro de casa", seja nos bairros municipais, seja fora dos bairros municipais.
"O que nos foi dito aqui, por mais do que uma pessoa, é que Lisboa já foi melhor. Lisboa já foi uma cidade mais modelar, quer para os peões, quer, por exemplo, ao nível dos centros de vida independente. Há [projetos] pilotos ótimos de centros de vida independente que permitem às pessoas com deficiência autonomizar-se, libertando também os cuidadores informais, mas esses pilotos nunca foram generalizados", apontou.
De acordo com a cabeça de lista da coligação "Viver Lisboa", as associações de pessoas com deficiência consideram que a capital "já foi um ideal modelo nesta matéria que hoje não é".
"Gostaria muito que voltasse a ser sob a minha presidência de câmara", manifestou, estimando que seria importante existir "uma campanha de sensibilização", de modo a "mudar mentalidades.
Nesta reunião participaram associações como ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, CERCI Lisboa, Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social, Mecanismo Nacional de Monitorização da Implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Pais em Rede, Associação dos Deficientes das Forças Armadas, Associação Salvador ou NED -- Núcleo de Estudos da Deficiência.
"Temos previsto no programa da coligação, no programa de governo da cidade, a criação de programas específicos de apoio às rendas em famílias com necessidades especiais, e também um programa para a adaptação das habitações", além de uma revisão do plano de acessibilidade pedonal, detalhou a candidata socialista, que reiterou esses compromissos junto das associações.
Além de Alexandra Leitão, concorrem à Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro o atual presidente Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
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