Para a candidata à autarquia é necessária uma "visão estratégica para a Baixa Pombalina".
Lisboa precisa de "mais equilíbrio", nomeadamente a Baixa Pombalina, para a qual é necessária uma "visão estratégica", disse esta quarta-feira a candidata socialista à Câmara da capital Alexandra Leitão, defendendo um reforço da fiscalização para garantir o cumprimento da lei.
Num debate promovido pela Associação de Dinamização da Baixa Pombalina (ADBP), a cabeça de lista da coligação de esquerda PS/Livre/BE/PAN às eleições autárquicas de 12 de outubro começou por salientar a importância de ouvir "as sugestões, as queixas, as críticas" dos comerciantes de uma zona que "personifica, como mais nada na cidade de Lisboa, duas coisas fundamentais".
"Por um lado, [é] o coração e alma do que é Lisboa e, por outro, congrega esta situação, às vezes quase um bocadinho contraditória, difícil, em que Lisboa se encontra em certas zonas, que é uma grande pressão de várias coisas, que vão desde a pressão turística, até a pressão da imigração também, com a necessidade de compatibilizar isso com as atividades económicas", enumerou.
Alexandra Leitão considerou que existe na Baixa Pombalina "uma simbiose o mais perfeita possível entre inovação, modernidade, multiculturalismo, turismo", advertindo no entanto, que urge "preservar aquilo que as pessoas vêm" ver na cidade.
"Lisboa precisa de mais equilíbrio, ou dito de outra forma, precisa de mais soluções equilibradas entre várias coisas: entre carros e aviões, entre turismo e tradição e respeito por quem cá vive, entre árvores" e construção, elencou.
Para a candidata, é necessária uma "visão estratégica para a Baixa Pombalina".
"Essa estratégia é que vai ser o parâmetro de definição e de decisão para o conjunto de decisões que vão desde os licenciamentos até mais fiscalização. [...] Sem ser excessivamente policiadora - porque acho que as coisas devem ser feitas também com alguma subtileza - tem que haver mais fiscalização em vários aspetos", afirmou.
Os membros da ADBP transmitiram à cabeça de lista da coligação "Viver Lisboa" as suas principais preocupações, que incidem na segurança, na higiene urbana, no risco de desaparecimento das lojas históricas, no licenciamento e na dificuldade em destrinçar quais são as competências da Câmara e das juntas de freguesia.
"Ainda não fiz um estudo aprofundado sobre as competências. A partir do momento em que o fizer, não vai haver esses conflitos", prometeu, lembrando que um dos seus objetivos é "melhorar os serviços" da autarquia.
Relativamente à questão da insegurança na Baixa Pombalina, Alexandra Leitão defendeu a colocação de câmaras de videovigilância, o reforço da iluminação pública e do policiamento de proximidade, assumindo que também é necessário "melhorar a questão do lixo", designadamente aumentando os dias de recolhas e reformulando "alguns circuitos".
"Há coisas imediatas que têm de se fazer e que são fazíveis nos primeiros dois ou três meses, que são melhorar a gestão do lixo [...], pôr as câmaras de videovigilância que estejam licenciadas, e licenciar mais, e aumentar a iluminação pública, que é fundamental", concluiu.
No debate participaram também o 'número dois' da candidatura, Sérgio Cintra, e Maria João Correia, candidata socialista à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.
O atual presidente da Câmara de Lisboa, o social-democrata Carlos Moedas, é o próximo candidato a participar neste ciclo de encontros promovido pela ADBP, na sexta-feira. A associação aguarda ainda a resposta de João Ferreira (CDU - coligação CDU e PEV) e de Bruno Mascarenhas (Chega).
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