page view

Candidato do ADN quer transformar Viana do Castelo no Mónaco do Atlântico

A "plano do ADN" para transformar Viana passa por assentar a economia em quatro pilares: turismo, desporto, mar e conhecimento.

02 de outubro de 2025 às 11:28

O cabeça de lista da Alternativa Democrática Nacional (ADN) à Câmara de Viana do Castelo, Luís Arezes, quer transformar a capital do Alto Minho no Mónaco do Atlântico e não numa Marselha do Mediterrâneo.

Em declarações à agência Lusa, Luís Arezes, de 58 anos, consultor/professor, natural e residente em Barcelos, explicou que, "em primeiro lugar", para concretizar o seu projeto vai ter de "corrigir os erros de cidade e de concelho protagonizados pelo Partido Socialista [PS]".

"O que nós assistimos hoje em Viana é um projeto de cidade genérica, é um projeto sem visão, é um projeto, eu diria mesmo, sem sentido de futuro", frisou, apontando "problemas na habitação, no urbanismo", entre outros.

A "plano do ADN" para "transformar Viana no Mónaco do Atlântico e não numa Marselha do Mediterrâneo" passa por assentar a economia em quatro pilares: turismo, desporto, mar e conhecimento.

"A cidade e o concelho vão assentar nesta visão de futuro, naturalmente após um diagnóstico estratégico, no seio da Câmara, para eliminarmos os desperdícios, os fracassos, corrigir um conjunto de coisas, nomeadamente a mobilidade, e habitação, a segurança".

Segundo Luís Arezes, todos os outros candidatos à Câmara de Viana do Castelo "apostam na quantidade e na industrialização", mas o ADN vai "apostar na economia e no aspeto social".

Segundo o candidato, "toda a aposta" vai assentar "num turismo sempre associado ao mar, sempre associado ao desporto e ao conhecimento", pilares "interligados entre si".

"Como é que podemos transformar Viana no Mónaco? Se apostarmos no mar, vamos ter de fazer infraestruturas que dignifiquem e atraiam turistas de valor acrescentado, nomeadamente uma marina náutica, para iates de grande porte, que acrescentem valor económico a Viana", especificou.

Outra das "bandeiras" de Luís Arezes é conseguir ter um clube de futebol nas divisões cimeiras.

"É triste dizê-lo, mas Viana tem a sua bandeira desportiva que é o Vianense, está na 4.ª divisão, a jogar com o Machique, com o Maria da Fonte, quando a 30 quilómetros temos um Braga, o Vitória Guimarães, o Gil Vicente. Uma economia de desporto que a cada 15 dias atrai um turismo dinamiza o comércio local. Para isso é preciso um forte investimento", referiu, apontando como exemplo os subsídios atribuídos às associações do concelho.

"Em vez de andarmos a subsidiar aleatoriamente um conjunto de associações, algumas sim merecem, outras nem tanto, é fazer um estádio municipal com entre cinco e sete mil lugares, com várias valências, que possa ser transformado num multiúsos", especificou.

Atualmente, o executivo de Viana do Castelo é composto por cinco eleitos pelo PS, um eleito pela CDU, um vereador independente (social-democrata que deixou o partido para integrar o Chega) e dois vereadores da coligação PSD/CDS-PP.

Concorrem à Câmara de Viana do Castelo o atual presidente da autarquia, Luís Nobre (PS), Paulo de Morais (coligação PSD/CDS-PP), Duarte de Brito Antunes (IL), José Flores (coligação PCP/PEV), Carlos Torre (BE), Eduardo Teixeira (Chega) e Luís Arezes (ADN).

As eleições autárquicas decorrem no dia 12 de outubro.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8