A edição de hoje
Líder do PS pediu aos madeirenses para acreditarem no trabalho desenvolvido pelo partido.
Apesar dos recentes resultados menos positivos nas eleições regionais na Madeira e uma governação de décadas do PSD, José Luís Carneiro apanhou o avião em direção à pérola do Atlântico para deixar um pedido aos madeirenses. "O PS é um partido humanista, do bem-estar, um partido do progresso. Que o nome socialista não meta medo na Madeira", disse o secretário-geral do PS. Referiu ainda perceber que há quem entenda o socialismo como uma "espécie de papão", mas pediu à população para confiarem no partido, enumerando trabalho feito pelo partido nas autarquias, assim como quando foram Governo.
"Sei que ainda há quem oiça o nome socialista e entenda que algo vem, uma espécie de papão. Não confiem, porque temos provas dadas nas condições de vida, na transformação do nosso país, da nossa sociedade, e foi mesmo pela nossa mão e pela mão dos autarcas do PS que muitas das conquistas do desenvolvimento se realizaram na vida concreta das pessoas", disse José Luís Carneiro, no comício realizado no Machico, um dos três municípios da região autónoma que são governadas pelo PS. Antes o líder socialista andou pelas ruas da cidade acompanhado por alguns apoiantes e pelo presidente do PS na região Paulo Cafôfo.
Para o discurso, Carneiro levou a Habitação como bandeira, revelando ter enviado um comunicado ao primeiro-ministro com "oito linhas mestras para responder à Estratégia Nacional de Habitação", das quais partilhou três delas. Defendeu que "há capacidade no país, por intermédio da construção modular, de, em 10 a 12 meses, se conseguir construir habitação para mil famílias". Reforçou a necessidade de lançar um plano de construção em que se mobilize todos os motores do Estado e a criação de "um 'cluster' da construção industrial para efeitos de habitação".
Em jeito de antevisão José Luís Carneiro disse ainda estar confiante que o PS manterá os três municípios na Madeira aos quais preside (Machico, Ponta do Sol e Porto Moniz) e acredita que "há margem para crescer".
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