Candidato defendeu que é necessário que as obras de recuperação deste património avancem rapidamente, para que possa ser usufruído pela população.
O candidato da CDU à Câmara de Braga, João Baptista, defendeu esta segunda-feira a necessidade de abrir rapidamente as portas de edifícios culturais da cidade que há muito estão fechados ao público, para cimentar uma aposta na democratização da cultura.
Em declarações à Lusa, no âmbito da campanha eleitoral para as autárquicas de domingo, João Baptista apontou como exemplos a Casa dos Crivos, o Museu da Imagem, a Ínsula das Carvalheiras, o edifício do antigo cinema do São Geraldo e o Convento das Convertidas.
"Sabemos que Braga é este ano a capital portuguesa da cultura, com o lema 'Abre a tua Porta', mas, no entanto, os principais edifícios culturais icónicos da cidade estão fechados ou mesmo abandonados", apontou.
Por isso, defendeu que é necessário que as obras de recuperação deste património avancem rapidamente, para que possa ser usufruído pela população.
Obras também reclamadas para o teatro romano de Braga, considerando João Baptista que ao longo dos últimos anos "muito pouco foi feito" no sentido de revitalizar aquele espaço.
"Seria um espaço fantástico para desenvolver atividades culturais, como vemos o teatro romano de Mérida, o teatro romano de Málaga, o teatro romano de Verona, e aqui em Braga o espaço ainda está, digamos que, parcialmente debaixo de terra. Já houve uma intervenção do núcleo de arqueologia da Universidade do Minho, mas parece-nos que era preciso dar mais dinâmica a este espólio e conseguir fazer com que seja um novo ex-líbris da cidade", defendeu.
Para João Baptista, a cultura em Braga carece também de uma maior participação cívica dos cidadãos, nomeadamente as associações culturais, as associações de teatro e os grupos de teatro amador.
O candidato defendeu ainda que Braga deveria voltar a ter um festival de cinema, considerando que, em termos da sétima arte, a cidade "continua muito aquém das necessidades da população".
"Aqui em Braga, precisamos democratizar mais a cultura e abri-la mais à sociedade", disse ainda João Baptista, para quem é preciso "revitalizar" as associações culturais e grupos de teatro amador, dando-lhes mais apoio e envolvendo-as mais em iniciativas culturais na cidade.
No seu programa eleitoral, a CDU propõe-se criar uma vereação dedicada exclusivamente à cultura e ao Património.
Promover a criação de planos de pormenor de Salvaguarda para todos os monumentos nacionais e imóveis de interesse público e elaborar uma carta do património material e imaterial da cidade são algumas das propostas.
A CDU quer ainda garantir a gratuitidade de acesso aos museus municipais para os cidadãos do concelho de Braga, bem como recuperar os elementos mais tradicionais das festividades locais, nomeadamente durante o São João.
O executivo municipal de Braga é atualmente constituído por seis eleitos da coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM), quatro do PS e um da CDU.
Além de João Baptista, concorrem à liderança da Câmara de Braga João Rodrigues (coligação Juntos por Braga - PSD/CDS-PP/PPM), António Braga (coligação Somos Braga - PS/PAN), Filipe Aguiar (Chega), Rui Rocha (IL), Ricardo Silva (movimento independente Amar e Servir Braga), António Lima (Bloco de Esquerda), Carlos Fragoso (Livre), Francisco Pimentel Torres (ADN) e Hugo Varanda (MPT).
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