"Os nossos compromissos são para cumprir, por isso é que não entramos nos leilões das promessas", afirmou Jorge Carvalho, mostrando-se confiante na vitória.
O candidato da coligação PSD/CDS-PP à Câmara do Funchal, na Madeira, disse esta quinta-feira que pretende rever o Plano Diretor Municipal do concelho para criar condições aos privados de construir casas nos seus terrenos.
"Queremos construir uma cidade sempre melhor, com melhor ambiente, com melhor qualidade de vida, uma cidade coesa, uma cidade do mar à serra, onde todos estão incluídos", disse Jorge Carvalho, num comício no centro da cidade, que se realizou após uma arrumada com centenas de apoiantes da candidatura.
O candidato social-democrata, cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP, garantiu que, caso vença as eleições no próximo domingo, vai rever o Plano Diretor Municipal, que foi aprovado em 2018 por um executivo liderado pelo PS e que, segundo disse, impossibilita muitos munícipes de construir casa nos seus terrenos.
Jorge Carvalho disse também que pretende melhorar as acessibilidades e criar mais parques de estacionamento, sobretudo nas zonas altas do concelho, e prometeu apresentar programas focados nos jovens, com destaque ao nível da cultura e o desporto.
"Os nossos compromissos são para cumprir, por isso é que não entramos nos leilões das promessas", afirmou, mostrando-se confiante na vitória.
"No próximo domingo, acreditamos que os funchalenses irão assumir, através do seu voto, o compromisso com o Funchal Sempre Melhor [designação da coligação PSD/CDS-PP]", disse, sustentando que "esse compromisso é fundamental para que possamos cumprir com estabilidade".
Jorge Carvalho, que desempenhou o cargo de secretário da Educação, Ciência e Tecnologia nos últimos dez anos, em executivos liderados pelo social-democrata Miguel Albuquerque, considerou que só a vitória da sua candidatura garantirá estabilidade no executivo camarário.
"Cumprir com estabilidade significa ter uma maioria na vereação da Câmara Municipal do Funchal", alertou, insistindo que "para não adiar a cidade, para não adiar a vida dos funchalenses, é necessário estabilidade, é necessário uma maioria confortável no próximo domingo".
O líder da estrutura regional do PSD e presidente do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, também participou na arruada, e discursou no comício dizendo que os funchalenses não querem voltar ao tempo dos executivos PS, que liderou o município entre 2013 e 2021.
"Os funchalenses sabem o desastre que foram os oito anos de estagnação a que esta Câmara Municipal do Funchal esteve sujeita, sob a tutela do Partido Socialista, e não querem voltar a esse tempo", afirmou, considerando que "querem continuar o trabalho de progresso para a cidade".
Miguel Albuquerque elogiou depois o candidato da coligação PSD/CDS-PP, que classificou como o melhor secretário regional da Educação.
"Tive todo o gosto em abdicar do melhor secretário da Educação para servir os funchalenses", declarou.
O município do Funchal é composto por dez freguesias e é o mais populoso da Madeira, com 108.129 habitantes (dados oficiais referentes a 2024).
O Funchal é também o concelho do país com mais candidaturas à Câmara Municipal: 14.
O atual executivo, chefiado por Cristina Pedra, é composto por seis vereadores da coligação PSD/CDS-PP e cinco sem pelouro da coligação Confiança, liderada pelo PS.
Nestas eleições autárquicas, candidatam-se à Câmara do Funchal Paulo Azevedo (Nova Direita), Mónica Freitas (PAN), Marta Sofia (Livre), Luís Filipe Santos (Chega), Rui Caetano (PS), Miguel Pita (ADN), Fátima Aveiro (JPP), Raquel Coelho (PTP), Válter Rodrigues (MPT), Jorge Carvalho (coligação PSD/CDS-PP), Ricardo Lume (CDU -- coligação PCP/PEV), Sara Jardim (IL), Liana Reis (RIR) e Dina Letra (BE).
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