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JPP condena "ato de censura" que levou ao encerramento de conta de dirigente no Facebokk

"Denúncias em bloco não passaram de uma tentativa para calar o JPP", referiu a Comissão Polícia Nacional do partido.

06 de outubro de 2025 às 21:24

A Comissão Política Nacional do Juntos Pelo Povo (JPP) considerou esta segunda-feira "um perigoso ato de censura" as centenas de denúncias que levaram a rede social Facebook a encerrar a página pessoal do secretário-geral do partido, Élvio Sousa.

"A Comissão Política do JPP considera 'obra das forças do mal' o ataque soez feito através de centenas de denúncias de uma só vez para obrigar a dona da plataforma social Facebook a encerrar subitamente a página pessoal do secretário-geral do partido", lê-se num comunicado do partido.

Na nota, o JPP, partido que surgiu de um movimento de cidadãos na Madeira, considera que a suspensão da página do também líder parlamentar do principal partido da oposição na Assembleia Legislativa da região autónoma (ocupa 11 dos 47 lugares no hemiciclo) é "um perigoso ato de censura".

A situação, refere o JPP, "resulta de um conjunto de mentiras inventadas e espalhadas pela legião que tudo controla na Madeira, as pessoas, as empresas e a comunicação social, e serve-se do Orçamento regional para alimentar monopólios que encarecem o custo de vida, é disto que não querem que se fale".

Na nota, o JPP recorda que o direito à liberdade de expressão "é uma das bases da democracia, encontra-se salvaguardado pela Declaração dos Direitos do Homem e pela Constituição portuguesa que garante o direito de informar e ser informado sem que haja proibição ou censura".

"As denúncias em bloco não passaram de uma tentativa para calar o JPP", devido à "ação de vigilância, de denúncia e combate pela transparência incomoda as negociatas que se fazem na sombra dos gabinetes", salienta o JPP, considerando que "essas forças do mal procuram é intimidar para que o povo não conheça a verdade".

Contudo, assegura, essas forças "não vão conseguir travar o crescimento consolidado do JPP, o único partido da Madeira, regionalista e autonomista, que incomoda com os factos e a verdade".

"O povo não é cego e percebe", acrescenta o JPP, defendendo que está "na hora de romper com este regime bolorento e iniciar uma nova era", mantendo a independência, resistindo "às pressões", porque falar "a verdade exige coragem" e "quem cala serve ao poder".

O encerramento da conta pessoal de Élvio Sousa na rede social Facebook foi anunciada pelo dirigente do JPP na página do partido.

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