Autarca assegurou que a nova maioria vai "saber ouvir, dialogar e cooperar" e que governará "com todos e para todos".
O presidente da Câmara da Guarda, reeleito com maioria absoluta nas eleições de 12 de outubro, garantiu este domingo que essa condição "não é um poder absoluto", mas sim "um dever e uma responsabilidade" para "abrir caminho ao futuro".
"Esta maioria serve para libertar a Guarda dos bloqueios e das manobras políticas que travaram as suas maiores obras e o seu desenvolvimento. A partir de agora, vamos decidir, agir e fazer avançar a Guarda", assumiu este domingo Sérgio Costa, na tomada de posse para o segundo mandato.
O autarca, que concorreu pela coligação Nós, Cidadãos!/PPM quatro anos depois de ter sido eleito pelo movimento independente Pela Guarda!, assegurou que a nova maioria vai "saber ouvir, dialogar e cooperar" e que governará "com todos e para todos".
No seu discurso, Sérgio Costa disse que a prioridade do mandato é "consolidar a Guarda como território de futuro, concelho de oportunidades e cidade transfronteiriça que se impõe no mapa nacional e europeu".
O autarca lembrou que está em curso a construção do Porto Seco no terminal ferroviário da cidade, que vai "transformar a Guarda na capital transfronteiriça portuguesa da logística, gerando emprego, atratividade e projeção nacional e internacional".
Já o novo Plano Diretor Municipal (PDM), aprovado no mandato anterior, 31 anos após a sua entrada em vigor, contempla mais mil hectares para empresas e 600 hectares para expansão urbana.
"A Variante da Ti'Jaquina, há 30 anos à espera de sair do papel, será a nossa primeira medida a colocar em marcha e vai abrir novas oportunidades para empresas e cidadãos", garantiu.
A construção da Praça da Liberdade, no terreno onde se encontra o quartel da GNR, será o projeto "mais simbólico e desafiante" do novo mandato.
"Será a grande intervenção urbana que vai marcar uma geração. Será o novo centro, o novo coração da cidade", antecipou, mas para isso é preciso que o Estado resolva "de uma vez por todas" o problema das instalações policiais.
Para Sérgio Costa, outra oportunidade para a Guarda será a linha de alta velocidade, onde a cidade será "a principal porta do interior no mapa da Europa".
O autarca comprometeu-se também a revitalizar o centro histórico, com um plano que "tem habitação, reabilitação de edifícios e instalação de novos serviços, será o regresso das famílias, da economia e da cultura ao coração da Guarda".
A construção do Centro Interpretativo da Judiarias de Portugal, do Centro de Interpretação das Catedrais Portuguesas, da Casa das Artes, da Casa dos Escritores e do Museu dos Sabores da Serra da Estrela, são alguns dos projetos deste plano aprovado pelo executivo anterior.
Sérgio Costa também não esqueceu o Hotel Turismo, que disse ser "uma ferida aberta" e um assunto que o Estado tem de resolver de "uma vez por todas".
"Está fechado e esquecido há demasiado tempo. Não há mais desculpas, nem adiamentos possíveis. A Guarda exige uma decisão rápida e definitiva, que o Estado cumpra a sua palavra e devolva ao edifício a função que a cidade merece", exigiu.
No seu discurso, o presidente da Câmara da Guarda defendeu ainda a regionalização, porque "o centralismo é o maior bloqueio à coesão de Portugal", afirmando que o Estado "tem de confiar no território e ouvir quem aqui vive e trabalha".
Sérgio Costa abordou ainda o impasse que se vive no Plano de Revitalização do Parque Natural Serra da Estrela: "Era uma oportunidade histórica, mas o tempo passou e as promessas continuam por cumprir. É urgente que o Estado cumpra o que prometeu, financie o plano e envolva os municípios e as instituições na sua execução".
A coligação Pela Guarda -- Nós, Cidadãos!/PPM venceu as eleições com 45,92% (quatro mandatos), enquanto a coligação PSD/CDS-PP/IL conseguiu 30,34% (dois mandatos).
O PS ficou-se pelos 13,40% (um mandato). O Chega obteve 5,07% e o ADN 1,11%, à frente da CDU (1%).
A Assembleia Municipal volta a ser presidida por José Relva, do Pela Guarda -- Nós, Cidadãos!/PPM, que elegeu 20 deputados e 28 presidentes de junta.
A coligação PSD/CDS-PP/IL conseguiu 14 mandatos, o PS 7 e o Chega 3.
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