Donald Trump volta ao local onde o tentaram matar acompanhado por Elon Musk
Milionário da Tesla apoia o republicano e considera que as eleições são uma “situação imperdível" para o ex-presidente.
Donald Trump voltou, este sábado, ao local onde, em julho, foi alvo de uma tentativa de assassinato, na cidade de Butler, na Pensilvânia. O candidato presidencial do Partido Republicano esteve acompanhado pelo milionário apoiante Elon Musk.
Na Pensilvânia, o republicano tinha à sua espera uma grande multidão de dezenas de milhares de pessoas. Os apoiantes gritaram o slogan "luta, luta, luta" que o republicano afirmou depois de ter sido baleado.
Segundo a Reuters, Donald Trump, protegido por um vidro anti-bala, começou o seu discurso por afirmar: "como eu estava a dizer", fazendo a ligação com o dia 13 de julho, onde o comício foi interrompido por um tiro que feriu Trump na orelha e que vitimou um homem.
Sobre o tiroteio, Donald Trump disse que "um assassino a sangue-frio tinha como objetivo" silenciar a sua voz, porém, o atirador "não conseguiu parar o movimento".
No seu discurso, Trump afirmou ainda que enfrenta "um inimigo interno" mais perigoso do que um adversário estrangeiro.
O diretor-executivo da Tesla e proprietário da plataforma de redes sociais X, Elon Musk também subiu ao palco para discursar.
"O verdadeiro teste ao carácter de alguém é a forma como se comporta sob fogo", disse Musk. O direito executivo da Tesla apelou ao voto e considerou que as eleições são uma "situação em que Trump tem de ganhar".
Às 18h11, a hora exata em que aconteceu o tiroteio, Trump pediu um momento de silêncio. Ainda no momento simbólico, um sino tocou quatro vezes pelas quatro vítimas do tiroteio. Donald Trump saudou o bombeiro Corey Comperatore, que foi baleado e morto pelo atirador, e duas outras pessoas que ficaram feridas.
As eleições estão marcadas para dia 5 de novembro.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt