“O Joe devia fazer um teste cognitivo e eu ia com ele e também fazia”: Trump reage a gafe de Biden

Continua a pressão sobre Joe Biden, que dia após dia comete mais gafes e dá razões àqueles que questionam as suas capacidades. Depois de chamar Putin a Volodymyr Zelensky, de ter confundido Kamala Harris com Donald Trump e de ter trocado a China pela Rússia na conferência de imprensa no final da cimeira da NATO, Donald Trump decidiu desafiar Biden a fazer um teste cognitivo.

O ex-Presidente dos EUA diz mesmo que está disposto a fazer também ele um teste. “O Joe deveria fazer imediatamente um teste cognitivo e eu iria com ele e faria outro também”, afirmou. Trump, de 78 anos, propôs ainda que “todos os candidatos presidenciais façam um teste cognitivo e um teste de aptidão, independentemente da idade”.

O candidato republicano às eleições presidenciais de 5 de novembro diz que os lapsos do rival são imperdoáveis. Entretanto, o Presidente ucraniano já disse que a gafe de Joe Biden tratou-se de um “erro” que pode esquecer.

“É um erro. Acho que os EUA têm apoiado muito os ucranianos. Podemos esquecer alguns erros, penso que é esse o caso”, disse Volodymyr Zelensky.

Apesar das gafes e momentos constrangedores que têm marcado a sua campanha, Joe Biden continua determinado a não desistir da corrida à Casa Branca. “Prometo que estou bem”, garantiu Biden, na sexta-feira, a apoiantes num restaurante de Northville, no Michigan, estado que precisa vencer em novembro se quiser conquistar um novo mandato.

Na mesma noite, num comício em Detroit, perante dois mil apoiantes, o Presidente questionou o que era mais grave: enganar-se nos nomes ou cometer crimes como violações, referindo-se ao caso de Trump e da escritora E. Jean Carroll.