Cotrim de Figueiredo: O gestor que sucedeu a Rendeiro na dona do BPP

Liberal trabalhou na Compal e no Turismo de Portugal com o amigo Pires de Lima. Foi também o substituto de Moniz na liderança da TVI.

24 de novembro de 2025 às 01:30
João Cotrim Figueiredo, IL Foto: DR
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O candidato presidencial João Cotrim de Figueiredo tem sido a surpresa da corrida a Belém. A recente sondagem da Intercampus para o CM mostra que Cotrim já ultrapassa António José Seguro nas intenções de voto, aparecendo no quarto lugar.

Antes de entrar no mundo político, o candidato teve um longo percurso na gestão de empresas privadas, nomeadamente administrou durante seis meses a Privado Holding, dona do Banco Privado Português (BPP), sucedendo a João Rendeiro, que liderou os destinos do banco até dezembro de 2008. Cotrim entrou em janeiro de 2009 com o intuito de evitar a destruição de valor dos ativos da Privado Holding, mas após ter sido rejeitado o seu plano de solução, que implicava perdas avultadas para os acionistas, renunciou ao cargo, saindo em junho do mesmo ano.

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Da banca saltou para a televisão ao assumir em 2010 a direção-geral da TVI, como sucessor de José Eduardo Moniz. Ainda antes destes dois desafios, o economista foi o braço-direito, na Compal, de António Pires de Lima e posteriormente seu sucessor. Pires de Lima foi ministro da Economia entre 2013 e 2015 (Governo de Pedro Passos Coelho). De forma indireta, nesse mesmo período os dois amigos voltaram a trabalhar juntos, com Cotrim a assumir a presidência do Turismo de Portugal, entidade que é tutelada pelo Ministério da Economia.

Em 2019 foi eleito como como líder da IL, e desde 2024 é eurodeputado, em Bruxelas. Aos 64 anos, João Cotrim de Figueiredo tem como objetivo ser o próximo Presidente da República.

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