António José Seguro quer cultura como elemento central e não uma "peninha no chapéu"
Candidato presidencial comprometeu-se a manter boas iniciativas do atual Presidente da República nesta área.
O candidato presidencial António José Seguro defendeu esta sexta-feira que os governos devem encarar a cultura como "elemento central" e não como "uma peninha no chapéu", comprometendo-se a manter boas iniciativas do atual Presidente da República nesta área.
"O país e os governos têm que olhar para a cultura como um elemento central e não como uma peninha no chapéu, como uma política setorial", defendeu, no Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), em Lisboa.
Num encontro sobre cultura e, em declarações aos jornalistas à entrada, assegurou que, caso seja eleito Presidente da República, irá dar "voz à criação cultural" em Portugal e "ajudar a levar a cultura às zonas do país onde geralmente essa cultura não chega".
Questionado sobre que tipo de Presidente da República quer ser nesta área, na sucessão a Marcelo Rebelo de Sousa que teve várias iniciativas culturais nos seus mandatos, Seguro deu o exemplo da Feira do Livro em Belém e assegurou que "o que está bem feito deve continuar".
"Eu sou uma pessoa que entendo que deve haver muita coisa para mudar no nosso país, mas o que está bem feito na área da cultura não deve mudar", disse.
Para o candidato presidencial apoiado pelo PS a cultura "deve ser central" porque "transforma socialmente e culturalmente as sociedades".
"Sem cultura não há liberdade absolutamente nenhuma. E a cultura ajuda também a reforçar a autonomia de todos nós. Faz-nos um povo mais evoluído, com mais conhecimento, mais plural, mais rico do ponto de vista intelectual e da espiritualidade", defendeu.
Na perspetiva de Seguro "é muito importante" valorizar a criação e a produção literária que é feita.
"Eu espero também ser um Presidente, na medida do possível, que possa valorizar novas publicações que saem, novos livros, novos autores, novos filmes", comprometeu-se.
O objetivo do candidato é, em Belém, dar "espaço para que a cultura se afirme" em Portugal e, ao mesmo tempo, "chegue a várias zonas do território nacional onde não é tão simples nem é tão fácil chegar".
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