Filipe defende que "há muitas associações portuguesas muito ligadas à comunidade e seria possível haver até alguma colaboração dos municípios locais".
O candidato presidencial António Filipe defendeu, este domingo, em Londres a multiplicação de assembleias de voto no estrangeiro fora dos consulados e embaixadas para possibilitar uma maior participação eleitoral dos emigrantes.
"O que era necessário era haver mais locais de voto. Onde fosse possível garantir uma fiscalização plural do ato eleitoral, deveria haver a possibilidade de abertura de assembleias de votos (...) em associações portuguesas", afirmou em declarações aos jornalistas antes de um almoço com apoiantes.
Filipe defende que "há muitas associações portuguesas muito ligadas à comunidade e seria possível haver até alguma colaboração dos municípios locais (...) para que as pessoas não tivessem de se deslocar todas ao consulado ou à embaixada para exercer o seu direito de voto".
O candidato falava no final de uma viagem em pré-campanha eleitoral que passou por Genebra e Paris, onde tentou incentivar à participação eleitoral, "tendo em conta a especificidade própria desta eleição, em que, diferentemente do que acontece nas eleições legislativas [quando existe a opção de voto postal], é exigido o voto presencial".
Nas interações que teve, sobretudo em visitas a associações e a comércios portuguesas nas três cidades europeias, afirmou ter escutado as preocupações com o ensino português no estrangeiro e as dificuldades em motivar jovens para a aprendizagem da língua portuguesa e queixas sobre o serviço consular e sobre tributação aplicadas sobre as pensões de reforma de emigrantes que regressem a Portugal.
António Filipe reiterou a importância de o Presidente da República contactar "o mais regularmente possível" com as comunidades portuguesas para acompanhar as dificuldades sentidas pelos "compatriotas que exijam uma intervenção política ou legislativa em Portugal", e mostrou-se aberto à criação de um assessor especializado nesta área.
Filipe esteve apenas algumas horas na capital britânica onde, depois de distribuir panfletos, o candidato almoçou com cerca de duas dezenas de apoiantes antes do regresso a Lisboa.
"Este périplo teve de ser muito apertado porque o calendário da campanha eleitoral está muito apertado, agora estamos na fase já dos debates televisivos e, portanto, é mais difícil estar longe de Lisboa durante muito tempo", justificou.
As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.
Além de António Filipe (apoiado pelo PCP), anunciaram as suas candidaturas Luís Marques Mendes (apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Henrique Gouveia e Melo, Catarina Martins (apoiada pelo BE), João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), e Jorge Pinto (apoiado pelo Livre), entre outros.
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