"Esta é uma candidatura dirigida a todos os democratas, a todos os progressistas e a todos os humanistas", realçou.
António José Seguro formalizou, esta segunda-feira, a sua candidatura presidencial com a entrega de 10.000 assinaturas no Tribunal Constitucional, em Lisboa, às quais chamou de "sementes de esperança num futuro melhor".
"Hoje é um dia muito feliz para mim e eu quero que seja um dia muito feliz para Portugal, viemos entregar 10.000 sementes de esperança num futuro melhor, com um país decente, um estado eficiente e sobretudo um país que acredite em si próprio", afirmou o candidato aos jornalistas, após a entrega das assinaturas em mais de 10 caixas e ladeado por cerca de duas dezenas de apoiantes.
O antigo secretário-geral do PS disse que o seu objetivo é unir os portugueses e, como tal, vai dirigir-se tanto aos de esquerda como aos de direita, bem como aos que não têm opções partidárias.
"Esta é uma candidatura dirigida a todos os democratas, a todos os progressistas e a todos os humanistas", realçou.
Questionado sobre que relação terá com o atual Governo, caso seja eleito Presidente da República, Seguro garantiu uma relação institucional e de cooperação.
"O país tem tantos problemas e tantos desafios que aquilo que se exige aos titulares dos órgãos de soberania é que cooperem, e eu venho para unir, quero introduzir uma cultura de compromisso, uma cultura de exigência para que os partidos e governos cumpram a sua missão essencial, que é encontrar soluções para que os portugueses tenham uma vida melhor", sublinhou.
Já sobre o anteprojeto do Governo de revisão da lei laboral e as recentes declarações da ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, de que não vai reiniciar do zero negociações com os parceiros sociais, António José Seguro vincou que "a humildade democrática é algo muito importante" para construir consensos.
"O que eu desejo é que o nosso país tenha uma economia produtiva e que as empresas sejam mais competitivas, e para isso nós temos que encontrar consensos, temos que encontrar equilíbrios entre quem investe e os trabalhadores", defendeu.
As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.
Esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia.
Às eleições presidenciais anunciaram, entre outros, as suas candidaturas António Filipe (com o apoio do PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Catarina Martins (apoiada pelo BE), Henrique Gouveia e Melo, João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) e Luís Marques Mendes (com o apoio do PSD).
Segundo o portal da candidatura, do Ministério da Administração Interna, há mais 31 cidadãos que se encontram a recolher assinaturas para uma candidatura à Presidência.
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