Luís Marques Mendes espera gastar 1,32 milhões de euros e é seguido de António José Seguro, com uma despesa prevista de 1,13 milhões.
Os candidatos presidenciais esperam gastar mais de 4,9 milhões de euros na campanha eleitoral, sendo que Luís Marques Mendes é o que estima investir mais para convencer os eleitores, com uma despesa de 1,32 milhões de euros.
De acordo com os dados esta terça-feira divulgados pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, os candidatos a Belém orçamentaram em 4,9 milhões de euros as despesas da campanha eleitoral, mais 3,8 milhões do que foi gasto pelos candidatos das presidenciais de 2021, realizadas durante a pandemia da covid-19.
Das 11 candidaturas admitidas pelo Tribunal Constitucional (TC), não entregaram os orçamentos de campanha João Cotrim Figueiredo e Humberto Correia.
A campanha mais cara é a de Luís Marques Mendes, que espera gastar 1,32 milhões de euros, seguido de António José Seguro, com uma despesa prevista de 1,13 milhões, Gouveia e Melo, que prevê um gasto de cerca de um milhão de euros, e André Ventura, que fica pelos 900 mil euros.
Ainda assim, a candidatura de Seguro é a que tem uma maior previsão de receita - e a única com uma receita superior à despesa -, uma vez que conta com donativos em espécie no valor de 225 mil euros, que aumentam o valor que terá disponível para a campanha para 1,49 milhões de euros.
O socialista é também o que espera receber uma maior subvenção estatal (1,09 milhões), revelando confiança num bom resultado a 18 de janeiro, e não conta, tal como Marques Mendes, com qualquer apoio do partido.
Marques Mendes prevê uma subvenção de um milhão e donativos de 320 mil euros, Gouveia e Melo espera 700 mil de subvenção e tem 300 mil de doações e Ventura contará com 300 mil das contas do Chega, estima receber 400 mil do Estado e angariou 300 mil em donativos.
O candidato apoiado pelo PSD investe a maior fatia do seu orçamento na conceção da campanha (400 mil euros), bem como Gouveia e Melo, que investe 280 mil euros nesse campo. Seguro e Ventura investem a maior porção em propaganda e cartazes (450 mil e 350 mil, respetivamente).
A estes quatro candidatos seguem-se, com alguma distância, António Filipe, que prevê um gasto de 395 mil euros (dos quais 80 mil oriundos do partido), Jorge Pinto com despesa prevista de 97 mil e Catarina Martins, com 50,4 mil euros. Os nomes apoiados pelo Livre e o Bloco não contam também com qualquer financiamento dos partidos.
No fim da lista, estão André Pestana, que espera gastar 7.200 euros, quase totalmente financiados por donativos, e Manuel João Vieira, que orçamentou uma despesa de 860 euros.
As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.
Concorrem às presidenciais 11 candidatos, um número recorde.
Os candidatos são Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes (apoiado pelo PSD e CDS), António Filipe (apoiado pelo PCP), Catarina Martins (Bloco de Esquerda), António José Seguro (apoiado pelo PS), o pintor Humberto Correia, o sindicalista André Pestana, Jorge Pinto (apoiado pelo Livre), Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), André Ventura (apoiado pelo Chega) e o músico Manuel João Vieira.
Esta é a 11.ª eleição, em democracia, desde 1976, para o Presidente da República.
A campanha eleitoral decorre de 04 a 16 de janeiro.
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