Candidato presidencial considera que há muitas declarações que não são cumpridas e que a democracia, para se credibilizar, tem de ser mais executiva.
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo disse este sábado querer ser exigente com a governação, considerando que há muitas declarações que não são cumpridas e que a democracia, para se credibilizar, tem de ser mais executiva.
"Eu quero ser exigente com a governação. Como não tenho partido, o meu único partido é Portugal, eu quero representar esse partido e ser exigente com a governação. A governação é escolhida pelo povo nas suas eleições, mas deve haver exigência com a governação", defendeu o candidato.
Henrique Gouveia e Melo falava aos jornalistas à margem de uma visita ao mercado de Loulé, naquela que foi a sua primeira ação de pré-campanha no distrito de Faro, onde ouviu elogios e também alguns recados de descontentamento.
Lamentando o facto de haver, por parte dos políticos, "muitas declarações para os noticiários" e depois "pouca ação no terreno", defendeu que a democracia "tem de passar a entregar coisas" e ser menos declarativa e mais executiva.
"Eu tenho esse pendor, sempre fui executivo, sei o que é entregar coisas. As pessoas conhecem-me, sabem que quando me entregaram uma tarefa, eu cumpri essa tarefa, não com declarações, mas com resultados", referiu.
Durante a visita ao mercado de Loulé, Gouveia e Melo foi recebido com entusiasmo pelos comerciantes, com alguns a manifestarem a sua preferência por esta candidatura nas eleições de 18 de janeiro. O candidato também ouviu algumas queixas, como as de uma florista que aos 80 anos diz ter ainda de trabalhar porque "está tudo muito mau", ou de um outro comerciante que se queixava de que o Inverno no Algarve é difícil para o negócio.
Questionado sobre o principal recado que tem ouvido, Gouveia e Melo respondeu que as pessoas lhe pedem, sobretudo, para que ajude a mudar a atual situação do país, referindo que sente que as pessoas anseiam por mudança.
"Há uma sensação de cansaço e de desilusão generalizada e as pessoas estão verdadeiramente a querer uma mudança, só que o que eu acho é que temos de contribuir para uma mudança que seja dentro do que é a democracia, dentro do que são as instituições democráticas, é a isso que eu me proponho", sublinhou.
Segundo Gouveia e Melo, o facto de em Portugal haver o hábito de se "adiar sempre tudo", contribui para descredibilizar a política, prometendo que, caso seja eleito Presidente da República, pretende ajudar a mudar essa maneira de estar. "As pessoas começam a pensar que a democracia não passa de uma farsa e é isso que nós temos todos de contrariar. Todos os políticos, eu agora sou também político, todos os políticos têm que contrariar isso, nós temos de começar a entregar resultados à população", concluiu.
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