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Marques Mendes considera que plano de paz dos EUA é um prémio para o agressor da Ucrânia

Candidato presidencial sublinhou que "se a Ucrânia perder esta guerra, é a Europa que perde (...) é a segurança da Europa que pode estar em causa".

23 de novembro de 2025 às 15:50

O candidato presidencial Luis Marques Mendes defendeu este domingo, em Pombal, que o plano de paz dos Estados Unidos para a guerra da Ucrânia é um prémio para o agressor e uma injustiça para os ucranianos.

Durante um almoço com cerca de 500 apoiantes, em Pombal, no distrito de Leiria, Luís Marques Mendes sublinhou que "se a Ucrânia perder esta guerra, é a Europa que perde (...) é a segurança da Europa que pode estar em causa".

"Este plano de paz apresentado pelos Estados Unidos, parece um plano de paz escrito em Moscovo. (...) é um prémio para quem foi o agressor e o invasor da Ucrânia", reforçou o candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP.

Considerando o plano uma "injustiça" para os ucranianos, Marques Mendes afirmou que é também uma "discriminação para a Europa, para a União Europeia e para o Reino Unido" e criticou o facto de a Europa não ter sido "ouvida nem achada na elaboração deste plano de paz".

"Isto não é possível, não é saudável, não é desejável. Os ucranianos são pessoas de antes quebrar do que torcer. Os europeus são pessoas de valores e acredito, por isso mesmo, que nos próximos dias, nas várias reuniões que já estão a existir e nas negociações que vão ser feitas, a verdade e a razão hão de vir ao de cima", observou.

O candidato presidencial sublinhou a importância da segurança, cuja sua inexistência coloca em causa a liberdade, a democracia e o bem-estar.

Marques Mendes destacou ainda, na sua intervenção, os últimos resultados das sondagens, que apontam uma subida para a sua candidatura.

"A nossa candidatura está a crescer. Nas últimas sondagens, em mais do que uma, já está mesmo em primeiro lugar. Não me vou deixar deslumbrar com isso. O poder não me sobe à cabeça. Vou continuar a trabalhar com a mesma humildade, a mesma dedicação e com o mesmo respeito pelos portugueses", afirmou, admitindo que gosta de "estar hoje em alta nas sondagens".

O candidato lamentou, contudo, que quando as sondagens começam a dar-lhe resultados elevados, "começam da parte de alguns adversários, às vezes dos que menos se espera, ataques pessoais".

"É aquilo que se tem visto nos últimos dias, ataques pessoais a mim ou à minha candidatura. Quando as sondagens são favoráveis, parece que o desespero vem dos outros lados", criticou, garantindo que nunca responderá a "ataques pessoais com outros ataques pessoais".

Referindo que manterá "uma campanha limpa" e a "construir soluções", Marques Mendes reforçou a importância de manter a estabilidade do país, sobretudo para as pessoas, "para os mais frágeis e mais vulneráveis".

"Com a experiência que tenho, com a independência de que já dei provas, com a capacidade que já demonstrei ao longo dos anos a fazer pontos de entendimento, vou defender a estabilidade em nome das pessoas, em nome do país inteiro, garantindo a aprovação de orçamentos de Estado para que não haja mais crises, dissoluções e eleições legislativas antecipadas", assegurou.

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