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Marques Mendes lamenta "sintoma de desleixo" que deve ser corrigido

"Alguém devia dar uma explicação e sobretudo corrigir esta situação", disse o candidato presidencial.

29 de dezembro de 2025 às 13:22

O candidato presidencial Luis Marques Mendes considerou, esta segunda-feira, um "sintoma de desleixo" que é preciso corrigir o facto de as candidaturas excluídas pelo Tribunal Constitucional aparecerem no boletim de voto.

"Eu acho que mais do que estranho é um sintoma de desleixo da parte do Estado, acho inqualificável, acho lamentável", disse, em declarações aos jornalistas em Castelo de Vide, distrito de Portalegre, à margem de uma ação de campanha.

Marques Mendes considerou que a situação configura "desleixo da parte do Estado" e que "alguém devia dar uma explicação e sobretudo corrigir esta situação" que, afirmou, é "profundamente lamentável".

No domingo, a candidatura presidencial de António José Seguro criticou a inclusão no boletim de voto de nomes de candidatos que foram excluídos pelo TC, por poder "levar ao engano os eleitores", ponderando contestar esta decisão administrativa.

Em relação ao próximo Conselho de Estado estar agendado para o dia 9 de janeiro, perto das eleições Presidenciais, Luís Marques Mendes considerou que "não é normal", mas ressalvou não duvidar das razões do Presidente da República para o convocar.

"Normal [data próxima das eleições] não é, mas há muitas coisas anormais que estão neste momento a acontecer, as notícias apontam para que podemos estar na iminência para uma solução na Ucrânia, não sei se sim se não, as notícias dizem que sim e Portugal tem obrigações nesse domínio, quer em matéria de financiamento, quer eventual utilização de tropas em tempo de paz", disse  

Para o candidato presidencial, perante esse cenário, o Presidente da República terá "considerado urgente" ouvir o Conselho de Estado "antes que as coisas se precipitem".

"Eu não tenho razões para duvidar do critério do Presidente da República e, portanto, manda o sentido de Estado que se é preciso fazer um Conselho de Estado se faça, mesmo em campanha eleitoral e que quem é conselheiro de Estado tire um bocadinho à campanha eleitoral para o Conselho de Estado, isto é sentido de Estado colocar os interesses do país acima de quaisquer outros interesses", defendeu. 

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