Espanhóis e ingleses lutam por um lugar na história
La Roja quer alcançar o quarto título de campeão europeu, o que passaria a ser um recorde. Objetivo inglês é selar conquista inédita, que já escapou na edição anterior da prova, em 2021.
O Estádio Olímpico de Berlim é o palco da final deste domingo (20h00?) do Campeonato da Europa entre Espanha e Inglaterra. As duas equipas chegam ao jogo decisivo com o objetivo de alcançarem um lugar na história da competição, ainda que por motivos diferentes.
De um lado está uma jovem seleção espanhola à procura do quarto título em Europeus. Essa marca colocaria a La Roja na liderança isolada da lista de vencedores. A irreverência desta nova geração espanhola tem o seu expoente em Lamine Yamal. O prodígio das escolas do Barcelona completou este sábado 17 anos e vai para a final do Europeu à procura de conquistar, ainda antes da maturidade, um título que escapou, ao longo de décadas, a craques como Johan Cruyff, Eusébio, Paolo Maldini, Dennis Bergkamp ou Andrea Pirlo. Espanha parece ter definido as pedras basilares de uma geração que ambicionará replicar o sucesso alcançado entre 2008 e 2012 (dois Europeus e um Mundial).
Já do outro lado está uma Inglaterra que não vence uma competição internacional desde o Mundial de 1966, onde até eliminou a seleção portuguesa de Eusébio. Gareth Southgate tem sido quase sempre alvo de duras críticas por parte dos adeptos ingleses, mas a verdade é que o selecionador conduziu a equipa à segunda final consecutiva em Europeus, uma competição que sempre escapou aos ingleses.
Agora, a seleção dos três leões quer assegurar-se que, desta vez, o resultado será diferente do de 2021, onde o título escapou por centímetros, na final frente à Itália, nos penáltis. Para que isso aconteça, é decisivo que Harry Kane tenha um papel preponderante. O avançado do Bayern é um dos melhores do Mundo, mas tem lutado arduamente para contrariar a ‘maldição’ que lhe tem sido associada. Em 14 temporadas de futebol sénior, Harry Kane não conseguiu conquistar um único título coletivo.
Em jogo, portanto, não está só um Campeonato Europeu mas também um lugar na história do futebol.
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