Entrada de Israel em Gaza isola Netanyahu
Alemanha e países baixos suspendem envio de armas e peças para Israel.
As reações à decisão de Israel ocupar a cidade de Gaza não se fizeram esperar e todas elas apontam no mesmo sentido, a condenação.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, defende que as intenções de Telavive vão “contra a decisão do Tribunal Internacional de Justiça e que Israel deve pôr fim à sua ocupação o mais rapidamente possível”, exigindo a suspensão “imediata” da decisão.
Mais dura é a posição da Alemanha, que decidiu suspender a exportação de armas para Israel. “Nessas circunstâncias, o Governo alemão não autoriza, até nova ordem, as exportações de equipamento militar que possa ser utilizado na Faixa de Gaza”, afirmou Friedrich Merz, chefe do Governo da Alemanha, país que é um dos principais aliados de Israel.
Os Países Baixos também suspenderam a exportação de peças militares para Israel.
Já a China lembra que “Gaza pertence ao povo palestiniano e é parte integrante do território palestiniano”.
Outro sinal de reprovação veio de um dos principais aliados de Israel, o Reino Unido, através do primeiro-ministro Keir Starmer. “A decisão do Governo israelita é errada, e instamos que reconsidere imediatamente. Não porá fim ao conflito, não garante a libertação dos reféns e levará a mais derramamento de sangue”, disse o chefe do Governo britânico.
Rússia, Turquia, Austrália, Finlândia, Bélgica, Espanha e Suíça são outros países que figuram na longa lista dos que condenam Israel e pedem para que reconsidere a decisão de invadir a cidade de Gaza.
Críticas e preocupações que se estendem aos próprios familiares dos reféns, que consideram que a decisão é “irresponsável”, representando uma “sentença de morte” para os reféns que ainda se encontram vivos.
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