Greta Thunberg e outros 170 ativistas deportados de Israel
Israel tem vindo a insistir que “todos os direitos legais dos participantes foram e continuarão a ser totalmente respeitados”.
A ativista Greta Thunberg e outros 170 ativistas da flotilha humanitária Global Sumud foram deportados, esta segunda-feira, de Israel. Os vários deportados descolaram do Aeroporto Internacional de Ramon, no sul de Israel, e seguem para a Grécia e para a Eslováquia.
Segundo o The Times of Israel, os deportados são originários da Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polónia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos.
161 cidadãos de 16 países europeus desembarcaram em Atenas, na Grécia, enquanto que os outros 10 foram para a Eslováquia.
Israel tem vindo a insistir que “todos os direitos legais dos participantes foram e continuarão a ser totalmente respeitados”, acrescentando que “as mentiras que estão a espalhar são parte da campanha de notícias falsas pré-planeada”.
A única violência, diz o Ministério das Relações Exteriores, foi de um ativista espanhol que mordeu um funcionário médico da prisão de Ketziot.
Recorde-se que os quatro ativistas portugueses regressaram este domingo a Portugal. Disseram que passaram "fome e sede", foram "algemados" e estiveram "várias horas em jaulas ao sol". O ativista Miguel Duarte diz ter visto um soldado israelita a falsificar assinaturas de ativistas.
Greta Thunberg, Mariana Mortágua, Miguel Duarte, Sofia Aparício e Diogo Chaves, e todos os outros deportados vestiam calças cinzentas e camisolas brancas.
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