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Ativistas portugueses passaram "fome e sede", foram "algemados" e estiveram "várias horas em jaulas ao sol"

Mariana Mortágua, Miguel Duarte, Sofia Aparício e Diogo Chaves fizeram escala em Madrid, antes de regressar a Lisboa.

Atualizado a 05 de outubro de 2025 às 23:17
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Ativistas portugueses passaram 'fome e sede', foram 'algemados' e estiveram 'várias horas em jaulas ao sol'

Os ativistas portugueses que integraram a flotilha humanitária rumo a Gaza e que regressam este domingo a Portugal, depois de terem estado presos em Israel, assumem que foram "mal tratados" pelas autoridades israelitas, tendo passado "fome e sede".

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, disse, nas primeiras palavras após ter sido detida por Israel, que passaram "várias horas em jaulas ao sol" e que foram "algemados várias vezes".

Apesar das queixas de maus-tratos, Mariana Mortágua diz que "o mais importante" é que o grupo ficou mais perto de quebrar o cerco humanitário em Gaza e saudou também o facto de existirem, neste momento, mais barcos a caminho do território palestiniano.

O ativista Miguel Duarte referiu, mais uma vez, a importância de o Governo português agir perante o genocídio em Gaza, ação que considera "mais importante" do que o apoio a trazer o grupo de volta ao território português. "O trabalho não acaba aqui", frisou Miguel. 

Ainda antes de partir em viagem de regresso a Lisboa, e questionada sobre o que iria fazer agora, Mariana Mortágua disse: "Lutar pelo fim do genocídio".

Mariana Mortágua, Miguel Duarte, Sofia Aparício e Diogo Chaves fizeram escala em Madrid, antes de regressarem a Lisboa. 

Publicada originalmente a 05 de outubro de 2025 às 21:57

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