Israel afirma ter desenvolvido arma laser para interceptar mísseis e drones

Laser completou com sucesso uma série de testes com várias semanas de duração, demonstrando as suas capacidades.

17 de setembro de 2025 às 20:54
Bandeira de Israel
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O Ministério da Defesa de Israel anunciou esta quarta-feira a conclusão do desenvolvimento de uma arma a laser que estará operacional até ao final do ano e que será integrada no escudo de defesa antimíssil Cúpula de Ferro, oferecendo uma camada adicional de proteção.

O laser 'Iron Beam' completou com sucesso uma série de testes com várias semanas de duração, demonstrando as suas capacidades.

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Os testes, realizados no sul de Israel, representam o último passo antes da entrega do sistema às Forças de Defesa de Israel (FDI) para o seu deslocamento operacional, segundo um comunicado.

O sistema demonstrou a sua eficiência ao ter intercetado foguetes, morteiros, aeronaves e veículos aéreos não tripulados numa vasta gama de cenários operacionais.

E conta com um sistema avançado de pontaria que permite um maior alcance operacional, alta precisão e uma eficiência superior, mantendo a sua vantagem única de neutralizar rapidamente as ameaças, mediante tecnologia laser a um custo mínimo", sublinha a nota.

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O titular da pasta da Defesa, Israel Katz, assegurou que "conseguir a capacidade operacional de interceção a laser coloca" as autoridades israelitas "na vanguarda da tecnologia militar mundial e torna Israel a primeira nação a possuir esta capacidade", embora não tenha revelado a taxa de interceção desse sistema.

"Os nossos inimigos de Gaza, Irão, Líbano, Iémen e outros locais devem saber: "Assim, como somos fortes em defesa, somos fortes em ataque, e faremos tudo o que for possível para proteger a segurança dos cidadãos israelitas", ameaçou.

 Desde os ataques do Hamas e de outras milícias palestinianas contra o território israelita em outubro de 2023, Israel tem estado mergulhado numa guerra em múltiplas frentes, que incluiu o lançamento de dezenas de milhares de projéteis.

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A ofensiva israelita na Faixa de Gaza após os citados ataques causou a morte de mais de 65.000 palestinianos no enclave.

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