Israel diz que o Hamas drogou reféns antes de os libertar para que parecessem "calmos" e "felizes"

Ainda não se sabe se análises sanguíneas efetuadas confirmaram a informação ou se esta é baseada nos testemunhos daqueles que foram libertados.

05 de dezembro de 2023 às 13:54
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Ronit Endevelt, representante do Ministério da Saúde de Israel, disse ao Comité de Saúde de Knesset que os reféns libertados pelo Hamas foram drogados antes de serem entregues à Cruz Vermelha, avança esta terça-feira o The Times of Israel.

Segundo Endevelt, o objetivo era passar a imagem de que os reféns estavam calmos, felizes e otimistas depois de terem sofrido maus-tratos e terror psicológico durante os dias de cativeiro em Gaza.

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Os membros do Hamas terão utilizado Clonazepam, um medicamento utilizado em casos de ansiedade, convulsões, bipolaridade, entre outras doenças.

Ainda não foram revelados os resultados das análises ao sangue dos sequestrados e, por isso, esta afirmação de Ronit pode basear-se apenas nos testemunhos dos que foram libertados.

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Recorde-se que, Israel e o Hamas chegaram a acordo para uma pausa nos combates e a libertação de reféns capturados pelo grupo islâmico em troca de palestinianos detidos nas prisões israelitas. 

O acordo foi mediado pelo Qatar com o apoio dos Estados Unidos, que desempenhou um papel importante. O presidente norte-americano, Joe Biden, manteve contactos com o Emir do Qatar, Xeque Tamim bin Hamad Al Thani, e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nas semanas que antecederam o acordo.

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