Israel indiferente a cedências do Hamas

Grupo fundamentalista islâmico aceita cessar-fogo, mas exige retirada. Telavive garante que a guerra só acaba quando eliminar o Hamas.

05 de maio de 2024 às 01:30
Faixa de Gaza Foto: MOHAMMED SABER/lusa
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As informações que chegam do Médio Oriente, veiculadas por diversos órgãos de informação, são contraditórias, ainda que permitam concluir avanços num eventual cessar-fogo no conflito israelo-palestiniano. Tudo indica que o Hamas estaria disponível a aceitar um acordo de cessar-fogo dividido em três fases: a primeira, com a duração de 40 dias, implicaria a libertação de 33 dos 128 reféns que mantêm em cativeiro; na segunda, de 42 dias, seriam libertados os restantes reféns; na terceira fase, também de 40 dias, incluiria uma troca de corpos e o fim das hostilidades, com a retirada do Exército israelita - algo que Telavive não está disposto a aceitar. Netanyahu insiste que o objetivo da operação é eliminar o grupo fundamentalista islâmico que controla a Faixa de Gaza e que as tropas israelitas só abandonam o enclave quando o objetivo for atingido. Uma fonte oficial confirmou este sábado ao jornal ‘Times of Israel’ que Telavive “não concordará, em circunstância alguma, com o fim da guerra como parte de um acordo para libertar os nossos reféns”, e insistiu que as Forças de Defesa de Israel “entrarão em Rafah e destruirão os restantes batalhões do Hamas”. Uma decisão fortemente criticada pela comunidade internacional, mas que o Estado de Israel parece determinado em levar por diante.

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