Josep Borrell defende reforço e aceleração do envio de ajuda militar à Ucrânia
Em causa está o aumento de ataques russos.
O alto representante para os Negócios Estrangeiros e política de segurança da União Europeia (UE), Josep Borrell, defendeu esta segunda-feira o reforço e aceleração do envio de ajuda militar à Ucrânia, após a intensificação dos ataques da Rússia.
Após uma conversa telefónica com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, o espanhol disse ainda através da sua conta oficial no X, que se deve criticar o presidente russo, Vladimir Putin, por associar a Ucrânia ao atentado terrorista da passada sexta-feira, em Moscovo.
"No seguimento do significativo aumento dos ataques russos contra a Ucrânia, é mais importante do que nunca (1) reforçar e acelerar o envio de ajuda militar da UE e (2) criticar Putin por apontar o papel da Ucrânia nos ataques de Moscovo na sexta-feira", escreveu Borrell.
No dia seguinte aos ataques, os responsáveis das instituições europeias, incluindo Borrell, condenaram "nos termos mais veementes" o "atroz" atentado nos arredores de Moscovo que fez 137 mortos.
O Kremlin garantiu, esta segunda-feira que ainda não existe uma "hipótese definida" sobre a responsabilidade pelo atentado na sala de concertos Crocus City Hall, que foi imediatamente reivindicado pelo Estado Islâmico.
As forças de segurança russa detiveram 11 pessoas ligadas ao atentado, quatro das quais participaram pessoalmente no massacre, de acordo com as autoridades do país.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt