ONG muçulmana de Moçambique repudia violação dos direitos humanos na Faixa de Gaza
Comunidade Mahometana defende o reatamento de negociações para a obtenção da paz no Médio Oriente.
A Comunidade Mahometana de Moçambique, organização não-governamental (ONG) humanitária, repudiou a violação dos direitos humanos e do direito humanitário na Faixa de Gaza, defendendo o reatamento de negociações para a obtenção da paz no Médio Oriente.
"O mundo não pode e não deve continuar a cego perante factos que marcam uma atualidade que vai contra os direitos humanos e contra o direito humanitário na Faixa de Gaza, sob o risco de a história nos condenar coletivamente", refere a organização em comunicado.
A Comunidade Mahometana defende que o mundo deve assegurar que a população da Faixa de Gaza tenha acesso à assistência humanitária, sendo incompreensível o bloqueio de ajuda essencial aos necessitados.
Aquela organização "nota com preocupação sinais de total desrespeito e desconsideração pelos princípios basilares da existência humana: o direito e o respeito pela vida".
A religião muçulmana é uma das mais expressivas em Moçambique, principalmente na região norte do país.
O grupo islamita Hamas lançou a 7 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt