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Israel avisa o Irão: “Se nos atacarem, vamos atacar”

Netanyahu prometeu também continuar a lutar em Gaza.

28 de setembro de 2024 às 01:30

“Israel procura a paz, Israel anseia pela paz”, garantiu o primeiro-ministro israelita esta sexta-feira na Assembleia Geral da ONU, referindo que não era para participar na reunião anual das Nações Unidas, mas perante “mentiras e calúnias” que foram ditas sobre Israel quis “esclarecer as coisas”.

“O meu país está em guerra, a lutar pela vida”, disse Benjamin Netanyahu, acrescentando que Israel deve defender-se dos “assassinos selvagens”. O líder israelita deixou o aviso: vai enfrentar os inimigos, como o Irão, até ao fim. Durante a sua intervenção, mostrou dois mapas: um com o título “maldição”, a mostrar a influência do Irão, e outro a que chamou “bênção”, a revelar a influência de Israel. “Se nos atacarem, vamos atacar. Não há lugar no Irão que o longo braço de Israel não possa alcançar, e isso é verdade para todo o Médio Oriente”, ameaçou.

Netanyahu prometeu continuar a lutar em Gaza e disse que “nenhum exército fez o que Israel está a fazer para minimizar as vítimas civis”. Defendeu que a solução para o fim da guerra passa pela rendição dos membros do Hamas e pela libertação de todos os reféns.

O discurso do primeiro-ministro israelita ficou marcado por protestos. Dezenas de delegações, incluindo a do Líbano e do Irão, acabaram por abandonar a Assembleia. Netanyahu falou sob vaias e assobios perante uma sala praticamente vazia.

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