A edição de hoje
Jovem foi vítima do ataque no festival de música Supernova a 7 de outubro.
Noa Argamani, cidadã israelita de 26 anos, passou 246 dias de terror às mãos do Hamas, depois de ter sido feita refém no festival de música Supernova a 7 de outubro. Durante os oito meses que esteve em cativeiro em Gaza a principal preocupação da jovem eram os pais, cita o 'Mirror'.
"Como filha única dos meus pais, e filha de uma mãe com uma doença terminal, a minha maior preocupação no cativeiro era com os meus pais. É um grande privilégio estar aqui depois de 246 dias em cativeiro no Hamas. É um grande privilégio estar ao lado da minha mãe após oito meses de incerteza", disse Argamani no primeiro vídeo divulgado publicamente, após ter sido resgatada a 8 de junho, juntamente com três outros reféns.
Liora, mãe de Noa, está doente com cancro no cérebro e receava não voltar a ver a filha. Desesperada, escreveu uma carta a Joe Biden, presidente dos EUA, a pedir ajuda no resgate da jovem: "Tenho um cancro cerebral em fase terminal. Tudo o que me passa pela cabeça antes de me separar da minha família para sempre é a oportunidade de abraçar a minha filha, a minha única filha, uma última vez."
Noa ficou conhecida por, na altura em que foi feita refém, ter aparecido num vídeo divulgado pelo Hamas a pedir socorro: "Não me matem! Não, não, não!", suplicou a jovem.
Apesar de salva, o namorado de Noa, Avinatan Or, continua em cativeiro em Gaza.
"Não podemos esquecer os reféns que ainda estão no cativeiro do Hamas e temos de fazer tudo o que for possível para os trazer de volta a casa", pediu.
No mesmo dia que Noa, Almog Meir, de 21 anos, Andrey Kozlov, de 27, e Shlomi Ziv, de 40, também foram resgatados pelo Shin Bet e por combatentes do Yamam, numa operação conjunta em Nuseirat.
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