Israel tem de parar os combates dentro de semanas e não meses, alertam os Estados Unidos. “Não podemos aceitar este elevado número de vítimas”, adverte a União Europeia, que apela ao Conselho de Segurança da ONU para tomar uma posição firme.
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A guerra na Faixa de Gaza é para acabar dentro de semanas e não daqui a uns meses. Este é o aviso deixado pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, quando se deslocou na passada semana a Israel. A notícia foi avançada na edição de ontem do ‘The Wall Street Journal’, dois meses após o ataque dos radicais islâmicos em solo israelita, e traduzem a tensão crescente entre Washington e Telavive e as críticas generalizadas da comunidade internacional e das Nações Unidas à situação dramática que se vive na Faixa de Gaza, com milhares de civis mortos e sem que haja condições para fazer chegar ajuda humanitária à população civil.
O ataque à cidade de Khan Younis, no Sul da Faixa de Gaza, foi a gota de água, com milhares de palestinianos encurralados, já que o Exército israelita impede a fuga para norte. A União Europeia junta-se às preocupações norte-americanas, de forma muito dura, pela voz do seu alto representante para a Política Externa, Josep Borrell. “Começou com um ataque terrorista contra civis indefesos. Foi uma matança, mas o que estamos a ver em Gaza é outra matança. (…) Não se pode aceitar este elevado número de vítimas civis”, disse.
“O Conselho de Segurança das Nações Unidas tem de atuar imediatamente para evitar o colapso total da situação humanitária em Gaza”, acrescentou. Se no imediato há uma quase unanimidade em torno da necessidade de um cessar-fogo, há também um grande consenso quanto ao futuro, a criação de dois Estados.
último balanço
Já morreram mais de 17 mil pessoas na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro, de acordo com dados do Ministério da Saúde da autoridade que governa Gaza, controlada pelo grupo extremista Hamas.
Israel atacou a mesquita Othman bin Qashqar, na cidade de Gaza. Trata-se da mesquita mais antiga da Faixa de Gaza, que foi construída em 1223.
A Amnistia Internacional Portugal entregou ontem ao Presidente da República uma petição com mais de 13 mil assinaturas a apelar a um cessar-fogo no conflito.
Israel tem atacado dezenas de alvos das milícias palestinianas na cidade de Khan Younis, no Sul da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que prossegue as operações noutras zonas, como no campo de refugiados de Jabalia.
A Amnistia Internacional e a Human Rights Watch exigem que os bombardeamentos israelitas que mataram um jornalista e feriram outros seis, a 13 de outubro, no Líbano, sejam investigados como “crimes de guerra”.
Israel autorizou a entrada de 120 mil litros de combustível em Gaza para evitar o colapso humanitário. É o dobro da quantidade diária permitida em Gaza.
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