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Israel planeou retaliação em grande escala contra o Irão mas reduziu número de ataques sob pressão dos aliados

Em causa esteve Joe Biden e os ministros dos Negócios Estrangeiros britânico e alemão.

22 de abril de 2024 às 14:41

Israel atacou o Irão, na madrugada desta sexta-feira, em resposta aos mais de 300 'drones' e mísseis disparados contra o país no dia 13 de abril. O plano inicial de retaliação de Israel contra o Irão incluía um ataque em maior escala que teria como alvo grandes objetos militares, inclusive perto da capital Teerão, afirmaram

 três autoridades israelitas citadas pelo The New York Times.

De acordo com a mesma fonte, o relatório afirma que Israel tomou a decisão de reduzir o ataque devido à pressão dos aliados – incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, juntamente com os ministros dos Negócios Estrangeiros britânico e alemão – de forma a evitar uma nova escalada das tensões.

"Em vez de enviar aviões de combate para o espaço aéreo iraniano, Israel disparou um pequeno número de mísseis a partir de aeronaves posicionadas a centenas de quilómetros a oeste do mesmo", afirmaram as autoridades israelitas e dois altos funcionários ocidentais informados sobre o ataque.

Também foram enviados pequenos drones de ataque "para confundir as defesas aéreas iranianas".

Segundo o relatório, um míssil atingiu uma bateria antiaérea numa parte estrategicamente importante do centro do Irão, enquanto outro explodiu no ar.

A ideia de que a principal intenção de Israel era demonstrar que tinha desenvolvido a capacidade de atacar o Irão, sem entrar no seu espaço aéreo ou ativar as suas baterias de defesa aérea, ficou vincada no relatório.

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