A edição de hoje
Primeiro-ministro israelita diz que “fase intensa” está perto do fim, mas que a guerra vai continuar.
“A fase intensa da luta contra o Hamas, em Rafah, está prestes a terminar mas não significa que a guerra esteja a acabar”, alertou Netanyahu na primeira entrevista que deu a um canal de televisão israelita desde o início da guerra, a 7 de outubro de 2023.
O primeiro-ministro de Israel voltou a dizer que não aceita qualquer acordo que exija o fim do conflito, embora admita estar aberto a um acordo “parcial”, que facilite o regresso de alguns reféns ainda nas mãos do Hamas, em Gaza. Após o fim desta “fase intensa de ataques”, os planos de Netanyahu passam por enviar mais tropas para o norte, para a fronteira com o Líbano, onde os combates com o Hezbollah, apoiado pelo Irão, têm vindo a intensificar-se. “Fá-lo-emos, principalmente, com fins defensivos”, disse.
Rejeitou ainda que a Autoridade Palestiniana passe a controlar Gaza em substituição do Hamas. “Não estou disposto a criar um Estado palestiniano, não estou disposto a entregá-lo à Autoridade Palestiniana. Não estou pronto para isso”, afirmou.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza provocou, até agora, mais de 37 mil mortos e mais de 85 mil ferido.
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