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Netanyahu não abdica da destruição do Hamas

Primeiro-ministro israelita diz que Biden “não anunciou todos os detalhes” do plano.

04 de junho de 2024 às 01:30

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu esta segunda-feira que a destruição total do Hamas continua a ser o principal objetivo da ofensiva em Gaza e que a proposta de cessar-fogo anunciada na sexta-feira pelo Presidente Joe Biden não inclui qualquer promessa de cessação definitiva das hostilidades antes de todos os objetivos serem cumpridos.

Pressionado pelos aliados de extrema-direita, que ameaçaram derrubar o Governo se Israel aceitar qualquer acordo que determine um fim prematuro da guerra, Netanyahu disse esta segunda-feira que Biden “não anunciou todos os detalhes” do plano e sublinhou que o acordo para a libertação dos reféns pode avançar mesmo sem um compromisso de Israel em acabar definitivamente com o conflito. E deixou claro que a destruição do Hamas continua a ser o principal objetivo, a par da libertação dos reféns. “Estes objetivos foram determinados de forma unânime pelo Gabinete de Guerra”, frisou o primeiro-ministro.

A proposta anunciada por Biden em nome de Israel, na sexta-feira, prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas acompanhado pela libertação de parte dos reféns. A cessação definitiva das hostilidades e a libertação dos restantes reféns só seria negociada posteriormente. Israel terá reservado o direito de retomar a guerra nessa altura se constatar que as negociações “são fúteis e visam apenas ganhar tempo”. “A guerra será parada para cumprir o objetivo de libertar os reféns, e depois então prosseguiremos com as restantes negociações”, confirmou um porta-voz do Governo.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu esta segunda-feira que a destruição total do Hamas continua a ser o principal objetivo da ofensiva em Gaza e que a proposta de cessar-fogo anunciada na sexta-feira pelo Presidente Joe Biden não inclui qualquer promessa de cessação definitiva das hostilidades antes de todos os objetivos serem cumpridos.

Pressionado pelos aliados de extrema-direita, que ameaçaram derrubar o Governo se Israel aceitar qualquer acordo que determine um fim prematuro da guerra, Netanyahu disse esta segunda-feira que Biden “não anunciou todos os detalhes” do plano e sublinhou que o acordo para a libertação dos reféns pode avançar mesmo sem um compromisso de Israel em acabar definitivamente com o conflito. E deixou claro que a destruição do Hamas continua a ser o principal objetivo, a par da libertação dos reféns. “Estes objetivos foram determinados de forma unânime pelo Gabinete de Guerra”, frisou o primeiro-ministro.

A proposta anunciada por Biden em nome de Israel, na sexta-feira, prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas acompanhado pela libertação de parte dos reféns. A cessação definitiva das hostilidades e a libertação dos restantes reféns só seria negociada posteriormente. Israel terá reservado o direito de retomar a guerra nessa altura se constatar que as negociações “são fúteis e visam apenas ganhar tempo”. “A guerra será parada para cumprir o objetivo de libertar os reféns, e depois então prosseguiremos com as restantes negociações”, confirmou um porta-voz do Governo.

PORMENORES

Israel confirmou esta segunda-feira a morte de mais quatro reféns capturados pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro.

O Hezbollah diz ter lançado um “esquadrão de drones” contra o quartel-general das forças israelitas no Norte, fazendo soar os alarmes antiaéreos.

“Na altura certa”

O ayatollah Ali Khamenei, do Irão, disse que o ataque de 7 de outubro foi lançado “na altura certa” para travar “mudanças” na região.

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