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Trump ordena expulsão de “simpatizantes do Hamas”

Medida visa estudantes estrangeiros e migrantes que participaram em manifestações pró-palestinianas. Presidente diz que universidades estão “infestadas de radicalismo”.

30 de janeiro de 2025 às 01:30

O Presidente Donald Trump ordenou esta quarta-feira a deportação de estudantes estrangeiros e imigrantes residentes nos EUA que participaram em manifestações pró-palestinianas durante a guerra de Gaza, numa medida polémica que, segundo diz, visa “combater o antissemitismo” e proteger os judeus norte-americanos contra as ameaças dos “simpatizantes do Hamas”.

O decreto presidencial dá instruções às forças de segurança e à justiça para “investigarem agressivamente as ameaças terroristas e os atos de fogo posto, vandalismo e violência contra judeus norte-americanos”, nomeadamente, nas universidades, que foram palco de protestos, por vezes violentos, contra a ofensiva israelita em Gaza. “Vamos cancelar todos os vistos de estudante dos simpatizantes do Hamas nos nossos campus universitários, que estão infestados de radicalismo como nunca antes. E para todos os estrangeiros residentes nos EUA que participaram nos protestos pró-jihadistas, fica o aviso: vamos encontrar-vos e deportar-vos”, diz Trump na nota explicativa enviada à comunicação social.

Senadores pressionam Kennedy

O nomeado por Trump para liderar a pasta da Saúde, Robert F. Kennedy Jr., foi esta quarta-feira confrontado no Senado com as suas posições antivacinas no passado e defesa de teorias da conspiração, manifestando dificuldade em explicar algumas das suas posições mais polémicas. Sobre as vacinas, garantiu agora que é a favor e disse que todos os seus filhos foram vacinados.

PORMENORES

Guantánamo 30 mil

Trump anunciou a intenção de enviar 30 mil imigrantes condenados por crimes violentos para a base de Guantánamo, em Cuba. “São os piores dos piores. Não podemos arriscar enviá-los para os seus países para serem soltos”, afirmou.

Venezuelanos alvo

A Casa Branca anunciou que vai acabar com o regime de proteção especial dos imigrantes venezuelanos criado pela Administração Biden.

Rescisões

A Administração Trump propôs a rescisão amigável a dois milhões de funcionários governamentais, para cortar despesas. Terão direito a oito meses de indemnização.

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