António Costa nega que haja fadiga europeia face à Ucrânia
União Europeia vai garantir recursos para Kiev se defender, se necessário, e o tema voltará a estar em debate no Conselho Europeu de dezembro.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, recusou esta quinta-feira, em Bruxelas, que haja uma "fadiga europeia" face à Ucrânia.
Falando em conferência de imprensa no final do Conselho Europeu, Costa sublinhou que "não há fadiga europeia, há a vontade de continuar a ajudar a Ucrânia", adiantando que o tema volta à agenda na cimeira de dezembro e que a União Europeia (UE) vai garantir recursos para Kiev se defender, se necessário, e o tema voltará a estar em debate no Conselho Europeu de dezembro.
Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que os líderes dos 27 assumiram, na cimeira, "uma posição muito firme", no que se refere a Kiev, tendo concordado "no que é o empréstimo", faltando agora definir como será angariada a verba.
Numa declaração a 26, sem a colaboração da Hungria, a UE decidiu pedir à Comissão Europeia para estudar opções de financiamento com base nas necessidades de financiamento da Ucrânia, estando o executivo comunitário a finalizar uma proposta juridicamente sólida sobre um empréstimo de reparações assente nas maturidades dos bens congelados no espaço comunitário do banco central da Rússia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky participou nos trabalhos como convidado.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt