Rússia aumentou em novembro ataques com drones e mísseis contra a Ucrânia

Forças russas lançaram 5.660 mísseis e drones de longo alcance em novembro, um aumento de 2% em comparação com outubro.

02 de dezembro de 2025 às 11:23
Rússia aumentou em novembro ataques com drones e mísseis contra a Ucrânia Foto: Nuno André Ferreira
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A Rússia disparou em novembro mais mísseis e drones nos ataques noturnos contra a Ucrânia do que no mês anterior, noticiou, esta terça-feira, a agência France-Presse (AFP) com base na análise de dados ucranianos.

As forças russas lançaram 5.660 mísseis e drones de longo alcance em novembro, um aumento de 2% em comparação com outubro, segundo uma compilação dos números divulgados diariamente pela força aérea ucraniana.

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Os bombardeamentos, que visam em particular a rede energética e procuram esgotar a população, prosseguiram incessantemente enquanto Washington negoceia com Kiev e Moscovo um acordo para parar a guerra desencadeada pela invasão russa de 2022.

De acordo com a força aérea ucraniana, a Rússia lançou 5.445 drones de longo alcance e 215 mísseis contra a a Ucrânia em novembro.

Estes números representam um aumento de 3% de drones e uma descida de 2% de mísseis em comparação com outubro.

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A Rússia tinha disparado em outubro 270 mísseis contra a Ucrânia, um aumento de 46% em relação a setembro e um recorde desde que a força aérea ucraniana começou a publicar relatórios diários, no início de 2023.

Os ataques russos deixaram dezenas de milhares de pessoas às escuras e sem aquecimento, dado que a Rússia está a visar a rede elétrica ucraniana pelo quarto inverno consecutivo.

"Isto é uma pressão séria, não apenas psicológica, mas também física, exercida sobre a nossa população, com o único propósito de quebrar os ucranianos", declarou na segunda-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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Tal como nos invernos anteriores, as autoridades ucranianas decretaram cortes de energia rotativos em todas as regiões do país, incluindo na capital Kiev, para fazer face à escassez de eletricidade.

Em retaliação, Kiev está a realizar ataques contra depósitos de petróleo e refinarias russas, numa tentativa de afetar a receita de hidrocarbonetos que financia o esforço de guerra de Moscovo.

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