Ucrânia aceita termos do acordo de minerais com os EUA
Autoridades argumentaram que negociaram termos muito mais favoráveis e descreveram o acordo como uma forma de alargar a relação com os EUA.
A Ucrânia aceitou, esta terça-feira, os termos do acordo de desenvolvimento conjunto dos seus recursos minerais, incluindo petróleo e gás, depois dos EUA terem retirado as exigências pelo direitos a 500 mil milhões de dólares em potenciais receitas pela exploração dos recursos, avança o Financial Times.
Embora o documento não contenha garantias explícitas de segurança, as autoridades argumentaram que negociaram termos muito mais favoráveis e descreveram o acordo como uma forma de alargar a relação com os EUA, para reforçar as perspetivas da Ucrânia após três anos de guerra.
“O acordo sobre os minerais é apenas parte do quadro. Ouvimos várias vezes o governo dos EUA que isto faz parte de um cenário maior”, disse Olha Stefanishyna, vice-primeira-ministra e ministra da Justiça da Ucrânia, que liderou as negociações, ao Financial Times.
Os termos do acordo inicial que Donald Trump apresentou como um meio da Ucrânia retribuir aos EUA pela ajuda militar e financeira, desde a invasão russa em 2022, provocaram indignação em Kiev e noutras capitais europeias.
De acordo com a Reuters, o presidente ucraniano planeja viajar para Washington, na sexta-feira, para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump.
Depois de Volodymyr Zelensky ter rejeitado o documento inicial, na semana passada, Trump chamou-lhe “ditador”.
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