Vice-ministra da Defesa da Ucrânia disse que as forças avançaram "mais de três quilómetros" nos últimos dez dias, na zona de Bakhmut.
A Ucrânia reivindicou esta quinta-feira avanços na contraofensiva, mas reconheceu que as forças russas estão a oferecer uma "forte resistência", sobretudo no sul do país.
A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, disse que as forças de Kiev avançaram "mais de três quilómetros" nos últimos dez dias, na zona de Bakhmut, no leste.
"Registámos o movimento de uma unidade de assalto aerotransportada inimiga a partir do sul, precisamente na direção de Bakhmut", precisou Maliar numa conferência de imprensa, segundo a agência ucraniana Ukrinform.
Maliar disse que os russos têm estado a concentrar efetivos e equipamento militar na zona de Bakhmut "para impedir o avanço" das forças ucranianas.
"O inimigo não pode avançar nessa zona e não pode conter eficazmente as Forças Armadas" ucranianas, afirmou.
No sul, registou-se "um avanço gradual, mas definitivo", do exército ucraniano, apesar de "o inimigo estar a opor uma forte resistência", disse a vice-ministra da Defesa, também citada pela agência francesa AFP.
Maliar disse que as forças ucranianas enfrentam bombardeamentos intensos no sul e têm de lidar com terrenos minados.
A Rússia afirmou, nos últimos dias, que destruiu 25% a 30% do armamento ocidental recebido pela Ucrânia e divulgou fotografias e vídeos de tanques norte-americanos e alemães danificados ou abandonados.
As informações sobre o curso da guerra reivindicadas por ucranianos e russos não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.
A única certeza é que, confrontadas com barreiras de minas e uma feroz artilharia, as forças ucranianas estão a sofrer perdas, como seria de esperar, enquanto tentam romper as linhas de defesa russas, referiu a AFP.
Segundo o 'site' especializado Oryx, que recorre a fotos e vídeos tirados no campo de batalha, Kiev perdeu quatro tanques Leopard alemães, dois tanques de reconhecimento franceses e mais de 70 veículos de combate de infantaria ocidentais.
"A batalha tornar-se-á, sem dúvida, mais dura", disse Jack Watling, do grupo de reflexão britânico Royal United Services Institute (RUSI), citado pela AFP.
"Para os parceiros internacionais da Ucrânia, o verão será, provavelmente, muito desconfortável. As baixas vão aumentar e os sucessos vão demorar a concretizar-se", avisou.
O especialista do RUSI considerou ser vital para a Ucrânia os programas de formação das suas unidades e a mobilização da indústria de defesa "para fornecer à Ucrânia equipamento militar a longo prazo".
Apesar dos esforços europeus para acelerar o ritmo de produção, alguns países já alertaram para os limites.
"Não vamos conseguir substituir todos os tanques que deixarem de funcionar", afirmou o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, na segunda-feira.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, insistiu esta quinta-feira na necessidade de garantir que os ucranianos "têm as armas e os abastecimentos necessários para continuar a levar a cabo a ofensiva".
A questão estará no centro de uma reunião do Grupo de Contacto da Ucrânia, em Bruxelas, na quinta-feira, com a presença de industriais da defesa, antes de uma reunião dos ministros da Defesa da Aliança.
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