Relatos sobre conversa telefónica nos últimos dias são “pura ficção”, diz o porta-voz do Kremlin.
O Kremlin desmentiu esta segunda-feira de forma veemente que Donald Trump tenha falado ao telefone com Vladimir Putin nos últimos dias, depois de terem vindo a público notícias de que o Presidente eleito dos EUA terá feito um sério aviso ao líder russo para não agravar o conflito na Ucrânia.
“Isso é completamente mentira. É pura ficção, é uma informação falsa. Não houve qualquer conversa entre os dois”, garantiu esta segunda-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, adiantando que “não existem planos concretos” para uma conversa telefónica entre Putin e Trump nos próximos tempos. Na semana passada, durante um discurso em Sochi, o Presidente russo congratulou publicamente Trump pela vitória nas eleições e elogiou a coragem mostrada pelo futuro Presidente dos EUA após o atentado de que foi vítima em junho, afirmando que se portou “como um homem”, e admitiu falar com ele “em breve”.
Este domingo, o ‘Washington Post’ noticiou, citando fontes próximas de Trump, que o Presidente eleito dos EUA tinha telefonado ao líder russo para o avisar de que não devia tomar ações que provocassem uma escalada na guerra da Ucrânia. “Não fazemos comentários sobre as conversas entre o Presidente eleito Trump e outros líderes mundiais”, disse esta segunda-feira o diretor de comunicação de Trump, Steven Cheung.
Trump, recorde-se, prometeu “acabar com a guerra em 24 horas” se fosse eleito Presidente e várias fontes próximas avançaram nos últimos dias que o seu “plano de paz” prevê a cedência do território ucraniano ocupado à Rússia e o congelamento da adesão da Ucrânia à NATO durante, pelo menos, 20 anos, condições consideradas “inaceitáveis” pelo Governo de Kiev.
“Saiam da frente”, diz novo ‘czar das fronteiras’
O ‘czar das fronteiras’ da futura Administração Trump deixou esta segunda-feira um aviso aos governadores e outros responsáveis democratas que prometeram opor-se às deportações em massa de imigrantes ilegais: “Saiam da frente.” “Vamos fazer o nosso trabalho. Se não nos ajudarem, é melhor saírem da frente... estamos a chegar”, ameaçou Tom Homan, que foi diretor interino da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) durante o primeiro mandato de Trump e que voltou agora a ser escolhido pelo Presidente eleito para blindar a fronteira e levar a cabo o seu plano de deportações em massa. Em declarações à Fox News, Homan indicou que a prioridade vai ser deportar os imigrantes considerados como “ameaças à segurança pública ou nacional”, seguidos pelos requerentes de asilo cujos pedidos foram rejeitados, mas ainda não abandonaram o país. “Têm o direito de solicitar asilo e de serem ouvidos por um juiz. Mas se o juiz decidir que que têm de se ir embora, então temos de os levar embora”, sublinhou. Homan disse ainda que, tal como ele, que deixou a reforma pela segunda vez para responder ao pedido de Trump para ajudar a proteger a fronteira, há “milhares de agentes reformados” dispostos a voltar ao ativo para “resolver esta crise de segurança nacional”.
Donald Jr. diz que Zelensky “vai perder a mesada”
O filho mais velho do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump Jr., partilhou ontem um ‘meme’ que mostra o Presidente Zelensky cabisbaixo, a ver dinheiro ‘voar’, e a legenda: “Estás a 38 dias de perder a mesada.” Trata-se de mais um sinal de que a futura Administração Trump se prepara para cortar substancialmente a ajuda financeira e militar à Ucrânia. Durante a campanha, recorde-se, Trump disse que Zelensky era “o maior vendedor da Terra” porque, de cada vez que visitava os EUA, “saía sempre com 100 milhões”.
Stefanik escolhida para embaixadora nas Nações Unidas
Donald Trump anunciou ontem que a congressista republicana Elise Stefanik será a próxima embaixadora dos EUA nas Nações Unidas. “Elise é uma lutadora incrivelmente forte, dura e inteligente, que coloca sempre a América primeiro”, elogiou o Presidente eleito. Stefanik, de 40 anos, é uma das principais aliadas de Trump no Congresso e destacou-se na defesa do então Presidente durante o primeiro processo de ‘impeachment’ no Congresso em 2019, levando Trump a proclamar: “Nasceu uma estrela.”
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