A edição de hoje
Em Kharkiv, as forças russas atingiram a Barragem de Pechenihy, a principal central hidroelétrica da região.
As forças russas lançaram ataques aéreos combinados pela segunda noite consecutiva contra cidades ucranianas, que visaram novamente a infraestrutura energética do país. Os principais danos na madrugada deste domingo foram causados na cidade de Kremenchuk, ribeirinha do Dnipro, e onde se localiza uma das maiores refinarias de combustíveis da Ucrânia. A ofensiva com drones e mísseis provocou cortes de energia elétrica e a interrupção do fornecimento de água a parte significativa da cidade, onde os mísseis russos já tinham feito mais de 20 mortos num ataque a um centro comercial em 2022. Os impactos e as interceções das antiaéreas ucranianas provocaram vários incêndios na cidade e destruíram vários edifícios técnicos e ainda uma residência sem que sejam conhecidas vítimas.
Em Kharkiv, as forças russas atingiram a Barragem de Pechenihy, a principal central hidroelétrica da região. Os danos parecem contidos, mas foram suficientes para afetar a produção de energia e vedar a zona à circulação automóvel. As autoridades regionais pediram ainda à população para se afastar da zona da barragem até serem apuradas as dimensões dos danos.
De acordo com os dados revelados em Kiev pela Força Aérea da Ucrânia, desde o final do sábado passado até à manhã deste domingo, os radares detetaram e rastrearam 246 alvos aéreos, incluindo 241 drones Shahed lançados nomeadamente das regiões de Kursk, Orel, Millerovo e da Crimeia. As fragilidades das defesas antiaéreas ucranianas permitiram que 65 drones tivessem atingido os objetivos em 14 alvos.
Hungria: enviado a Moscovo
A Hungria vai enviar uma delegação de empresários à Rússia nos próximos dias para preparar o pós-guerra na Ucrânia, anunciou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. Esta missão centrar-se-á na cooperação económica e insere-se na vontade de “pensar desde já no mundo pós-guerra e pós-sanções”, concretizou o chefe do Governo húngaro.
Trump Jr. alerta a Kiev
O filho mais velho de Donald Trump diz que os EUA podem abandonar a guerra na Ucrânia. Trump Jr. considera que Zelensky está a prolongar o conflito porque sabe que seria derrotado nas próximas eleições. Afirmou ainda que a Ucrânia é mais corrupta do que a Rússia. A UE também esteve na mira de Trump JR. As sanções europeias não estão a funcionar, diz.
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