Elon Musk diz que derrota da Ucrânia é “inevitável”.
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Elon Musk avisou este domingo a Ucrânia de que “toda a linha da frente entraria em colapso” se ele mandasse desligar o sistema de Internet por satélite ‘Starlink’, do qual as forças ucranianas estão completamente dependentes.
O bilionário dono da SpaceX e aliado de Trump lembrou no X que a rede ‘Starlink’, de que é proprietário, “é a espinha dorsal do Exército ucraniano”. “Toda a linha da frente entraria em colapso se eu a desligasse”, escreveu, adiantando que está “cansado de anos de carnificina” e que a derrota da Ucrânia é “inevitável”.
Esta não é a primeira vez que a Administração Trump ameaça cortar a rede ‘Starlink’ para forçar concessões do Governo de Kiev, e a alegação de Musk de que o sistema constitui a “espinha dorsal” do esforço de guerra ucraniano não anda longe da verdade. No ano passado, a Ucrânia admitiu que mais de 42 mil terminais estão em operação no país. Além do campo de batalha, onde estão presentes em praticamente todas as posições do Exército, os terminais de comunicação por satélite são ainda usados em centros de comando, hospitais, empresas e centros de distribuição de ajuda.
Numa reação à ameaça de Musk, a Polónia, que paga 50 milhões de dólares anuais à ‘Starlink’ pela disposição do sistema à Ucrânia, admitiu este domingo “procurar uma alternativa” se a empresa “provar não ser fiável”. “Para além do problema ético de ameaçar a vítima da agressão, se a SpaceX provar que não é um fornecedor fiável, teremos de procurar uma alternativa”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski.
A ameaça velada de Musk parece ser mais uma forma de pressão da Administração Trump antes das importantes negociações desta terça-feira na Arábia Saudita entre enviados dos EUA e da Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou no fim de semana que o Governo de Kiev está “absolutamente empenhado” em alcançar a paz e prometeu um “diálogo construtivo” com os EUA em Riade.
Russos usam gasoduto para atacar retaguarda ucraniana em Kursk
Forças especiais russas usaram um gasoduto desativado para atacar as forças ucranianas pela retaguarda na região russa de Kursk, avançaram vários bloggers militares russos. Segundo os relatos, cerca de uma centena de militares russos rastejaram durante quatro dias ao longo dos 16 km do gasoduto, que tem uma altura de apenas 1,5 metros, e apanharam as tropas ucranianas de surpresa. Kiev confirmou a operação, na região de Sudzha, mas diz que os atacantes foram “destruídos” por ataques de artilharia e drones. A Rússia, recorde-se, alega que as forças ucranianas em Kursk estão praticamente cercadas e a tropas russas continuam a avançar, tendo tomado várias localidades nas últimas horas.
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