A edição de hoje
Na prática, segundo o responsável máximo pelas forças militares ucranianas, a Ucrânia vai deixar de estar na defensiva.
O aviso está feito e partiu do Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas ucraniana, Oleksandr Syrsky. Kiev vai intensificar os ataques contra alvos militares russos no interior da Rússia.
Uma verdadeira declaração de guerra aberta. Na prática, segundo o responsável máximo pelas forças militares ucranianas, a Ucrânia vai deixar de estar na defensiva. “Vamos aumentar a escala e a profundidade. Não nos contentaremos em ficar na defensiva. Porque isso não leva a nada e, em última análise, leva ao facto de estarmos a recuar, a perder homens e território”, explicou, Oleksandr Syrsky, que deixou uma garantia: só estarão na mira do exército ucraniano “alvos militares”.
O general adiantou ainda que, apesar do contra-ataque russo em Kursk, a Ucrânia ainda controla cerca de 90 quilómetros quadrados de território nesta região fronteiriça da Rússia e revelou conhecer " as capacidades dos nossos inimigos”. “Sabemos que, no último ano, recrutaram cerca de 440.000 soldados pagos", garantiu.
Estas declarações surgem após o anúncio feito por Vladimir Putin, no Fórum Económico Internacional, que decorreu a semana passada em São Petersburgo, de uma nova ronda de negociações entre os dois países para breve, embora sublinhando que a Rússia não vai sair dos territórios que conquistou.
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