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Engates gay barrados nos Jogos Olímpicos

Aplicação de encontros bloqueia funcionalidades para proteger os atletas.

31 de julho de 2024 às 18:25

O Grindr, uma aplicação de encontros gay, bloqueou funcionalidades na Aldeia Olímpica, em Paris. Os atletas continuam a conseguir usar a aplicação, mas não está disponível a função que permite que outras pessoas explorem a localização dos utilizadores pelo mapa e vejam quem está online. 

Os vídeos em privado e as capturas de ecrã das fotos de perfil também estão barrados na Aldeia Olímpica. "Se um atleta não for assumido ou vier de um país onde ser LGBTQ+ é perigoso ou ilegal, usar o Grindr pode colocá-lo em risco de ser exposto por indivíduos curiosos que podem tentar identificá-lo e expô-lo na aplicação", explicou o Grindr no seu site. 

Nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim (China) em 2022, foram desativadas as mesmas funcionalidades. "O nosso objetivo é ajudar os atletas a conectarem-se sem se preocuparem em revelar involuntariamente o seu paradeiro ou em serem reconhecidos", detalhou o Grindr.

Em causa está o facto de em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (Brasil), um jornalista britânico ter usado a ferramenta da localização para escrever um artigo a expor atletas homossexuais.

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