André Ventura teme "Governo de continuidade" da AD e chama "peso morto" a Pedro Nuno Santos

Chega "está confortável na oposição" no caso de um acordo entre PSD, CDS e PS "a quatro anos".

21 de março de 2024 às 16:38
André Ventura Foto: CARLOS M. ALMEIDA/LUSA
Partilhar

André Ventura teme um "Governo de continuidade" da AD em relação ao anterior executivo socialista. "Se esse for o caminho, o Chega está confortável na oposição", declarou esta quinta-feira, na sequência da indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro.

O partido recusa viabilizar um orçamento da AD sem a existência de negociações. "Não estamos disponíveis se não formos tidos nem achados", observou.

Pub

O presidente do Chega questionou a compatibilidade das posições de PSD e CDS com as do PS. "Duvido que haja um acordo com o PS para garantir um Governo a quatro anos. O PS levou a cabo o maior aumento de impostos dos últimos anos", notou. 

André Ventura reiterou que esse acordo é condição para o partido votar a favor do Orçamento do Estado e salientou que a AD "consegue fazer duas maiorias, ou com o Chega ou com o PS".

Pub

"O PSD decidirá se acha normal no contexto em que estamos, depois de termos estado oito anos a dizer que este Governo nos levou para o fundo, nos aumentou o poço enorme em termos de corrupção, em termos de crise na saúde e na habitação, se o PSD acha que o seu parceiro é o PS, nós respeitaremos, seremos os líderes da oposição", afirmou.

E defendeu que o primeiro-ministro indigitado vai "perceber que, do lado do PS, não pode haver nenhuma parceria fiável" e que "só há um outro caminho, e esse caminho é o Chega".

Num ataque ao secretário-geral socialista, André Ventura chamou a Pedro Nuno Santos "um peso morto na política portuguesa".

Pub

"Para Luís Montenegro é mais fácil negociar com os mortos" do que com o Chega, argumentou.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar